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NGTM apresenta obras de mobilidade em Fórum Metropolitano, na UFPA

Por Redação - Agência PA (SECOM)
28/05/2019 15h29

Para melhorar a mobilidade urbana na região metropolitana de Belém, o governo do Estado investe em três principais obras: requalificação da BR-316, prolongamento da avenida João Paulo II e duplicação da rua Yamada-Tapanã. Os andamento e os benefícios delas foram apresentados por diretores do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM) como proposta do I Fórum Metropolitano de Engenharia Civil, que ocorreu na tarde de segunda-feira (27), na Universidade Federal do Pará (UFPA).

Para uma plateia de acadêmicos de engenharia civil, o diretor-geral do NGTM, Eduardo Ribeiro, e o consultor do Núcleo, Paulo Ribeiro, apresentaram os projetos executados pelo governo do Estado em duas etapas: o papel do Núcleo e o projeto de infraestrutura do sistema BRT Metropolitano, que que é uma das principais prioridades da atual gestão.

“Temos uma programação para concluir a obra [da Nova BR] no ano que vem, não podemos passar de dezembro porque é o prazo final do desembolso do financiamento com a Agência de Cooperação Internacional do Japão [JICA]”, afirmou Ribeiro. O diretor falou, ainda, de outras obras viárias que foram planejadas nos últimos 15 anos, que facilitarão o escoamento e mobilidade na região, como o prolongamento da avenida João Paulo II e o corredor Yamada Tapanã.

O consultor Paulo Ribeiro explicou os antecedentes dos projetos, os estudos realizados e as etapas de cada obra. Ele também falou como funciona o sistema de transporte metropolitano. “As questões de mobilidade urbana têm que se dá a partir da percepção da valorização e priorização do sistema de transporte coletivo. A ideia é implantar um sistema integrado, ônibus com maior capacidade nos corredores principais e a alimentação na periferia. Essa tecnologia ainda é a mais adequada para a nossa realidade”, disse Paulo referente ao BRT Metropolitano.

Para o vice-reitor da UFPA, Gilmar Pereira da Silva, há um entendimento de que, em um país desenvolvido, a engenharia civil tem um papel estratégico, que é pensar na infraestrutura mais simples, desde a casa do trabalhador, até as grandes obras.

“É um exercício que a gente vem fazendo, de pensar a engenharia, mas é preciso dialogar com o setor produtivo. Acredito que uma das coisas importantes hoje, nesse evento, é a vinda das empresas e nós, da gestão superior da universidade, temos uma relação muito significativa com essas áreas. O papel da engenharia no Estado é muito positivo e esse diálogo será importante para a vida profissional de cada um”, destacou.

O Fórum, que ainda ocorre nesta terça (28), tem como tema “Transporte e Desenvolvimento Regional”. O objetivo é ampliar o conhecimento e diversificar a visão sobre a área de transportes aplicada a perspectiva local, tendo enfoque no cenário paraense.