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PLANO PLURIANUAL

Técnicos discutem índices socioeconômicos das regiões do Guamá e Guajará

Por Redação - Agência PA (SECOM)
17/04/2019 16h49

Desde a última segunda-feira (15), a Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan) ouve técnicos e gestores dos órgãos da administração estadual, direta e indireta, visando à elaboração do Plano Plurianual (PPA) do período 2020-2023. Os encontros fazem parte das Oficinas Regionalizadas Temáticas, que discutem os principais investimentos e ações destinados ao desenvolvimento de todas as 12 regiões de Integração do Pará. Nesta quarta-feira (17) foram apresentados os cenários socioeconômicos e ambientais, além de avaliadas as possíveis melhorias, para as regiões de Integração (RI) Guamá e Guajará, que juntas integram 20 municípios paraenses.

“A gente faz um perfil socioeconômico de cada região integrada, identifica como estão os índices de educação, segurança e saúde, mostra a taxa de ocupação de jovens, por exemplo, para que, conhecendo o perfil, a realidade e a vocação de cada região os técnicos possam elaborar o que a gente precisa fazer de ação e investimento estruturante para mudar a realidade destas localidades”, explicou Brenda Maradei, diretora de Planejamento da Seplan. Os dados foram levantados pela Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) e repassados aos 250 servidores, que se reuniram no auditório da Escola de Governança do Pará (EGPA), na manhã de hoje.

Segundo eles, a RI do Guamá é, atualmente, a única produtora de camarão do Estado - produzindo, por ano, 50 toneladas -, e considerada a maior em sementes de molusco, frango e ovos de galinha. No entanto, apesar de responder por 6% do PIB (Produto Interno Bruto) paraense e possuir uma indústria de transformação dinâmica, com destaque para a alimentícia, está na 7ª colocação no ranking de pobreza do Pará.

Ainda de acordo com os dados da Fapespa, a RI do Guajará ganha destaque (embora tenha uma das menores quantidades de municípios integrantes, com apenas quatro - Belém, Ananindeua, Marituba e Santa Bárbara do Pará) -, já que responde por 45% do PIB de serviços do Estado. Dentre as atividades de maior predominância estão administração pública, indústria e agropecuária. A região detém ainda um parque industrial com 1.547 empreendimentos.

Após a apresentação dos índices, os técnicos seguiram para a parte prática da oficina, apresentando propostas de melhorias dos cenários abordados. O objetivo foi gerar resultados positivos e metas a serem cumpridas, a partir do Plano Plurianual. “São várias as áreas onde estamos com bastante foco. Mas, na da saúde, por exemplo, que é uma das diretrizes do novo governo, de diminuir a taxa de mortalidade materna, bem como trabalhar diretamente temas envolvendo a juventude e a mulher, concluir os nove andares do Hospital Abelardo Santos, concluir o Hospital de Castanhal e os hospitais Materno-Infantil de Santarém e Marabá”, complementou Brenda Maradei.

Próximas etapas – A fase de realização das Oficinas Regionalizadas Temáticas prossegue até 24 de abril, sempre na Escola de Governança. Até o momento foram apresentadas seis regiões, e as outras seis serão discutidas antes da próxima fase.

No período de 25 de abril a 13 de maio será realizada a etapa de Oficinas de Elaboração de Programas. Paralelamente, serão desenvolvidas, até 28 de junho, audiências públicas em todas as regiões envolvidas, garantindo a participação da sociedade no planejamento do Estado. O processo de elaboração do PPA 2020-2023 será encerrado com o encaminhamento à Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), até 31 de agosto.

“Além de ver os indicadores e poder tomar decisões, junto aos gestores dos nossos órgãos, as oficinas possibilitam a integração com outras instituições. No momento em que estamos vivendo, de restrição orçamentária, poder unir as ações dos diferentes órgãos nos possibilita viver programas mais efetivos e enriquecedores para as regiões”, acentuou uma das participantes, Anna Carolina Holanda, gerente executiva da Companhia de Habitação do Pará (Cohab).