Governo do Pará apoia Marcha em Defesa dos Municípios
O governador Helder Barbalho participou nesta quarta-feira (10), em Brasília (DF), da programação da XXII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, que reúne gestores de todo o País durante esta semana. Helder Barbalho também visitou o estande da Federação das Associações de Municípios do Estado do Pará (Famep). Iniciado na terça-feira (09), o evento contou com autoridades de todo o País, incluindo o presidente da República, Jair Bolsonaro; os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, e vários ministros. A abertura coube ao líder da Confederação Nacional de Municípios, Glademir Aroldi.
A programação, realizada no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), pautou questões de interesse dos gestores, como pacto federativo, aumento do percentual arrecadado pela União destinado aos municípios e distribuição dos royalties do petróleo. A nova Previdência, a reforma tributária e a Plataforma + Brasil foram assuntos tratados nos discursos de Jair Bolsonaro, Rodrigo Maia, Davi Alcolumbre e Glademir Aroldi.
A Marcha será encerrada nesta quinta-feira (11), às 12 h, com leitura de carta produzida a partir dos debates e alinhamentos dos gestores durante o evento.
Mercado da carne – Ainda nesta quarta-feira (10), o governador do Pará participou de uma reunião no Ministério da Agricultura, na qual discutiu alternativas para a abertura de novos mercados internacionais para a carne paraense. Atualmente, a produção já tem certificação internacional e é comercializada para diversos países do mundo, como Egito, Arábia Saudita e Hong Kong, mas ainda está fora de mercados importantes, como União Europeia, China e Chile.
A reunião desta quarta é um desdobramento do encontro realizado na última segunda-feira (8), no Palácio dos Despachos, em Belém, e contou com a participação do secretário de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca, Hugo Suenaga. “Nós queremos construir o ambiente de negócios para que o segmento possa crescer”, afirmou Helder Barbalho.
Na reunião de segunda-feira, o governador determinou, ainda, a criação de um Grupo de Trabalho para tratar de questões relativas à cadeia agroindustrial da carne no Estado, cuja oficialização deve ocorrer nos próximos dias. O objetivo é identificar e buscar soluções para os gargalos que impedem avanços no segmento, hoje responsável por cerca de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) estadual.
A determinação surgiu a partir de uma conversa entre o governador, o vice-governador Lúcio Vale, secretários de Estado e representantes do setor, no final da tarde de segunda-feira (8). O segmento é representado pela “Aliança Paraense pela Carne”, que reúne representantes de produtores, da indústria e do varejo, unidos para solucionar problemas comuns e específicos de cada uma das áreas envolvidas.
Comercialização - Na reunião convocada pela Aliança Paraense da Carne, coordenada pela Sedap em conjunto com a Faepa (Federação da Agricultura e Pecuária do Pará) e Fiepa (Federação das Indústrias do Pará), foi discutida a comercialização do produto. O principal ponto abordado foi a venda da carne dos frigoríficos no mercado internacional, mais especificamente para a China.
“É o país que melhor paga pela carne brasileira. O pedido feito pelo setor foi para que o Ministério da Agricultura (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa) intercedesse junto ao governo do Estado e entidades presentes, para que ganhássemos novos mercados para o setor frigorífico. Essa reunião muda muita coisa, porque quando ganhamos mercado, temos possibilidade de remunerar melhor o setor, desde o pecuarista até o dono do frigorífico, que pode agregar valor na questão da desossa”, afirmou o titular da Sedap, Hugo Suenaga.
Além do governador Helder Barbalho e do secretário da Sedap, participou do encontro com o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, José Leal, o presidente da Faepa, Carlos Xavier. Ficou definido, na reunião desta quarta-feira que os frigoríficos vão enviar a documentação para o Mapa começar a fazer o contato com o governo chinês, a fim de viabilizar a exportação da produção. A Sedap vai acompanhar todo o processo junto aos frigoríficos e ao secretário do Mapa.
(Com informações da Agência Brasil).