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Gestores municipais de Saúde terão apoio da Sespa e da Alepa

Por Redação - Agência PA (SECOM)
20/02/2019 17h34

Os gestores municipais de Saúde do Pará terão o apoio da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) e da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa). A iniciativa foi anunciada nesta terça-feira (20), pelo secretário de Estado de Saúde, Alberto Beltrame, e pelo presidente da Alepa, deputado estadual Dr. Daniel, durante a primeira reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), realizada no Salão Carajás do Hotel Princesa Louçã, em Belém.

A CIB é uma instância de articulação e pactuação da esfera estadual que atua na direção do Sistema Único de Saúde (SUS) e é integrada por representantes da Sespa e das Secretarias Municipais de Saúde.

Na abertura do evento, Alberto Beltrame disse que estava muito feliz de estar no Pará para somar esforços com todos no trabalho no SUS, e ressaltou que é militante do Sistema. “As eleições ficaram para trás. O meu partido é o Partido Sanitário, que defende os interesses do SUS e da saúde da população que precisa dele”. Assim, propôs a união de todos para que as Políticas de Saúde avancem em território paraense.

Como convidado especial, Dr. Daniel declarou apoio aos gestores municipais e teceu algumas críticas à maneira como era conduzida a a gestão da Saúde Pública no Estado. “Eu sei que é difícil ser gestor de saúde no Pará, mas tenham certeza de que a Alepa, que hoje tem seis médicos como parlamentares, vai dar todo o apoio para que possamos fortalecer a saúde nos municípios. Sempre que for possível, estarei aqui para debater temas de interesse da Saúde Pública”, disse o presidente da Assembleia Legislativa.

Dr. Daniel também destacou a necessidade de maior descentralização dos serviços de saúde para que o município disponha do mínimo para cuidar da sua população. Para o deputado estadual, a maneira como os hospitais regionais eram utilizados fragilizou o atendimento municipal, por isso, é uma situação que precisa ser revista. Ele também pediu ajuda da Sespa para a questão do Tratamento Fora de Domicílio (TFD), porque as prefeituras enfrentam muita dificuldade para prestar esse serviço.

Além de agradecer e retribuir o apoio recebido, Alberto Beltrame também criticou a forma como eram feitos os contratos com as Organizações Sociais de Saúde para a gestão das unidades de saúde regionais, informando que hoje 60% do orçamento de custeio estão sendo gastos com as OSs.

A secretária de Saúde de Redenção, Cleide Arruda, disse que apesar de haver dois regionais na região, um no seu município e outro em Conceição do Araguaia, ainda é necessário mandar pacientes para fazerem cateterismo em Belém, o que considera um absurdo.  

Beltrame ressaltou que algumas Oss estavam, inclusive, recebendo 100% dos recursos sem realizar todos os serviços previstos. “Todo mês, R$ 81 milhões estão indo para as OSs”, afirmou. “Vamos avaliar a produção dos hospitais regionais e fazer descontos nos pagamentos caso não tenham alcançado as metas nos serviços”, anunciou o titular da Sespa.