Recém-nascido salvo por bombeiros está fora de perigo
A noite do dia 7 de janeiro de 2019 nunca será esquecida pela família do pequeno José, que sofreu uma parada respiratória nesta data por se afogar com leite materno. Mas, após mais de um mês do incidente, o bebê passa bem, graças ao socorro dos bombeiros acionados pelo pai da criança, Jair Conceição, que mora com a família no bairro da Cremação, em Belém, próximo ao quartel do 1º Grupamento de Bombeiros Militar.
Incidente – Após serem acionados, o 2º sargento Gabriel e a soldada Raíza acompanharam o homem até sua residência por volta de 23h do dia 7 de janeiro, onde encontraram o recém-nascido apresentando dificuldades respiratórias e cianose – quando a pele começa a ficar azulada, características da falta de oxigênio. Os agentes fizeram, então, ventilações de resgate para melhorar a respiração da criança.
Depois, o militar Gabriel conduziu o veículo particular da família com os pais – visto que a mãe estava se recuperando da cirurgia pós-parto e era a única com habilitação veicular, até o hospital Rio Mar, onde a criança recebeu atendimento especializado e ficou fora de perigo.
Cuidados – A corporação ressalta que geralmente as situações de engasgue acontecem com leite materno, quando o bebê regurgita ou até durante a amamentação. Já para bebês de seis meses a um ano, o risco maior é de sufocamento por ingerir pequenos materiais. É a época de introdução da alimentação e eles podem engasgar com pedaço maior de alguma coisa, por exemplo, um pão que a mãe dá na mão dele.
Em virtude disto, os militares deram algumas dicas de como proceder em situações de engasgo: com o polegar e o indicador devem segurar o pescoço do bebê, e com a outra mão, entre as duas escápulas, bate quatro vezes. Esse empurrão tem que ser moderado conforme o tamanho da criança. “Este procedimento deve ser feito, no máximo, três vezes. Nesse meio tempo alguém tá pedindo socorro”, afirma o bombeiro Gabriel.
Texto: Mônica Assunção