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Acusado de cometer assalto pirata e liderar quadrilha de ratos d’água é preso em Breves

Por Redação - Agência PA (SECOM)
13/02/2019 09h31

A operação Estreito Livre III prendeu Taizo Pena Rodrigues, acusado de ser o líder de uma quadrilha que cometia assaltos nos estreitos de Breves, na ilha do Marajó, e nos rios pertencentes às cidades de Melgaço e Gurupá. O acusado chefiou e foi o assaltante mais agressivo durante o roubo cometido no navio "Iluminado", ocorrido no final do mês de outubro do ano passado. A prisão de Taizo ocorreu na terça-feira (12).

A ação foi deflagrada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública, por meio do Grupamento Fluvial (GFlu), Delegacia de Polícia Fluvial, Superintendência de Breves e CPR XII. A operação teve início na última quinta-feira (7) e segue com as ações de combate à criminalidade na região. Até então a operação já resultou na morte em confronto com policiais de Roniel de Souza Cavalcante, acusado de roubo qualificado, associação criminosa (pirataria) e estupro de uma menor, que era comparsa de Taizo, além do resgate de uma menor de idade que era mantida em cárcere privado por um assaltante conhecido na região.

Há mais de três anos Taizo era procurado pela polícia, mas como conhece muito bem a geografia local, sempre conseguia escapar. Após dias em trabalho de campana e levantamento de informações, os policiais chegaram, em uma lancha descaracterizada até a residência de um familiar onde o acusado estava. Ele tentou fugir para área de mata, mas foi orientado a se entregar. Taizo já está à disposição do sistema prisional e deve cumprir pena no Centro de Recuperação de Breves.

A prisão de Taizo é de grande relevância para o sistema de segurança pública e refletirá ainda mais na redução dos assaltos a embarcações. “A prisão dele é uma grande perda para a criminalidade e um ganho significativo para a sociedade. Ele comandava dois grupos de aproximadamente 10 pessoas, cada um, que cometiam os assaltos à embarcações na região de Breves, era o responsável por reunir armamento, planejar os assaltos e escolher quais embarcações que seriam alvo, além de articular os receptadores do produto do roubo”, ressaltou o diretor do GFlu, Dilermando Dantas.