Monitoramento por câmeras é instalado na Central de Triagem da Marambaia
A Central de Triagem da Marambaia ganhou reforço na vigilância e segurança. A unidade foi a primeira, entre as Centrais de Triagem da Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe), a instalar um sistema de monitoramento interno de TV. Com onze câmeras, já em funcionamento, o circuito interno deve receber mais cinco aparelhos para reforçar a segurança com o acompanhamento por imagem, em tempo real, da movimentação dos detentos na unidade prisional.
O circuito interno é controlado em uma central, por um monitor, e conta ainda com uma tela que fica na recepção, onde o monitoramento também pode ser feito pelos próprios agentes penitenciários. Atualmente, as câmeras ajudam na vigilância de 201 internos, pelo andar de cima e frente das celas, balcão de revista, recepção, corredores e área externa da unidade.
“Desde o início das instalações, que começaram no primeiro semestre deste ano, já conseguimos detectar autores de furtos cometidos aqui na frente da central de triagem e também impedimos tentativas de fugas, quando vimos pela tela que mostra a parte de cima das celas que um interno tentava cerrar a grade para fugir. A fuga foi frustrada pelos agentes rapidamente. O objetivo é também oferecer melhores condições de trabalho aos funcionários e à unidade”, contou o diretor da unidade prisional, Andresson Palheta.
Com infravermelho, as câmeras não perdem qualidade de imagem durante o turno da noite, mesmo em ambientes com pouca ou nenhuma iluminação. A filmagem é feita 24 horas por dia e pode detectar movimentos por meio de sensores remotos que identificam qualquer tipo de movimentação. A nova ferramenta aprimorou a vigilância feita pelos agentes, servindo de suporte para quando um servidor precisa se ausentar da unidade para acompanhar um preso ao hospital ou audiências.
Agente penitenciário há 17 anos no sistema penitenciário e há dois anos na Central de Triagem da Marambaia, Sandro Lobo garante que o circuito melhorou a rotina e segurança na casa penal. “Antes não tínhamos essa amplitude de vigilância, de poder visualizar em uma tela toda a unidade de uma só vez. Fazíamos somente as rondas, que poderiam durar até uma hora, e sempre deixando o setor anterior sem monitoramento contínuo. Agora as rondas ainda ocorrem, mas sempre com outro agente com uma visão geral pela televisão e com o rádio para qualquer eventualidade”, explica.
Além da Central de Triagem da Marambaia, o monitoramento por câmeras também já é feito no Centro de Recuperação Feminino (CRF), no Complexo Penitenciário de Ananindeua, e ainda no Centro de Recuperação Penitenciário do Pará III (CRPPIII), no Complexo Penitenciário de Santa Izabel. A expectativa é que outras unidades prisionais da Região Metropolitana de Belém também passem a usar o circuito interno de câmeras até o fim do ano.