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Susipe apresenta projetos sociais e busca novas parcerias na Supernorte 2015

Por Redação - Agência PA (SECOM)
15/10/2015 12h29

A Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe) participou nesta semana da 18ª edição da Supernorte – Convenção de Supermercados e Fornecedores da Região Norte. Realizada no Hangar Convenções e Feiras da Amazônia, de 12 a 14 de outubro, a Feira teve como principal objetivo gerar negócios e apresentar novos produtos e serviços ao empresariado paraense.

O evento, promovido pela Associação Paraense de Supermercados (Aspas), em parceria com as associações estaduais do Amapá, Amazonas, Roraima e Maranhão, é uma das maiores feiras do setor supermercadista do Brasil. Nesta edição, a Supernorte contou com 70 estandes de produtos, serviços, equipamentos e tecnologia, que representaram mais de 250 marcas locais, nacionais e multinacionais.

A Susipe, presente na programação com um estande, apresentou ao empresariado diversos artigos confeccionados pelas detentas da Cooperativa Social de Trabalho Arte Feminina Empreendedora (Coostafe), a primeira do país formada exclusivamente por mulheres presas; móveis desenvolvidos na fábrica de marcenaria do Centro de Recuperação do Coqueiro (CRC), produzidos pelos internos, além de conhecer outros projetos sociais que geram trabalho e renda aos custodiados.

“A feira foi uma ótima oportunidade para divulgar o trabalho que já é feito pela Susipe e principalmente para captar novos parceiros. Com o evento pudemos divulgar as iniciativas da Superintendência e mostrar ao empresariado os benefícios de se tornar parceiro, como a responsabilidade social que ele tem em contratar a mão de obra carcerária, sem falar na economia para o seu negócio, já que o preso não gera vínculo empregatício e recebe ¾ do salário mínimo, de acordo com a Lei de Execuções Penais”, contou a gerente de negócios da Susipe, Rita Nascimento.

Atualmente, a Susipe conta 23 convênios (entre empresas públicas e privadas), que geram cerca de 400 vagas de trabalho aos detentos. Além dos benefícios fiscais para a empresa, com o apoio à responsabilidade social, o empresário ajuda também no resgate da dignidade do preso e gera oportunidade para a reinserção do mesmo na sociedade e no mercado de trabalho. Projetos como o "Edificando Sonhos", que utiliza mão de obra carcerária na construção civil, o "Sementes", pelo qual os presos fazem a limpeza e arborização de praças e logradouros públicos, e "Olimpo", no qual os internos atuam nos serviços gerais em uma fábrica, já beneficiaram mais de 50 detentos.

O representante comercial Wilson Chagas veio de Macapá e ficou entusiasmado com a iniciativa. “Achei os produtos e os projetos muito bons mesmo. Acredito que um preso com um trabalho e um meio de sobrevivência consegue sair do mundo do crime. As empresas deveriam abraçar mais iniciativas como essa, pois é um benefício mútuo, sem contar a redução da violência que viria em consequência disso”, afirmou.

Durante a Feira mais de R$ 35 milhões em negócios foram gerados para o Estado, número que agradou os coordenadores do evento. “Foi um sucesso total. Nós tivemos aproximadamente 25 mil visitantes e muitos negócios realizados. Nossa expectativa era atingir algo em torno de 40 milhões em negócios, mas dada a situação pela qual o Brasil passa, consideramos muito satisfatório o resultados que obtivemos. Na Feira pudemos aproximar mais a relações com os fornecedores e costurar novos contatos. Quem ganha no final é o consumidor”, assegurou o presidente da Aspas, José Oliveira.