Santa Casa promove Mutirão de Cirurgia Pediátrica
A Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará promoveu no último sábado, 9, o Mutirão de Cirurgia Pediátrica, realizado em parceria com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Pediátrica. A ação ocorreu em todo o Brasil. Mais de 60 profissionais da Santa Casa, entre médicos cirurgiões, pediatras, enfermeiros, técnicos de Enfermagem, residentes e equipe de apoio foram mobilizados em torno do trabalho, que iniciou às 7h30 e terminou por volta das 12 horas. Os procedimentos, que duraram em média 30 minutos, cada, foram todos feitos gratuitamente e beneficiaram 23 crianças portadoras de hérnia umbilical e inguinal. Para o mutirão, a Santa Casa disponibilizou quatro salas de cirurgias.
O objetivo da ação foi minimizar o tempo de espera por uma cirurgia. De acordo com o coordenador da cirurgia pediátrica da Santa Casa, Eduardo Amoras, a demanda mensal por atendimento é muito alta. “Realizamos, em média, 260 cirurgias ao mês aqui na Santa Casa, mas sabemos que esse número ainda fica abaixo da procura. O mutirão tira algumas crianças que estavam na fila, mas na prática todas seriam atendidas”, explicou. Como um hospital de grande porte, a Santa Casa realiza cirurgias eletivas, agendadas com antecedência. Para isso são disponibilizados 71 leitos de pediatria, para recuperação pós-cirurgia. O setor atende pacientes regularizados junto ao Sistema Único de Saúde.
Uma das crianças beneficiadas foi o pequeno G. L., que veio com a mãe, Josiele Rodrigues Lobato, de São Sebastião da Boa Vista, município da Ilha do Marajó. O menino fazia tratamento regular na área de pediatria da Fundação Santa Casa. “Foi identificado que ele tinha hérnia, que agora foi removida. É ótimo saber que a Santa Casa tem esse tipo de ação, para agilizar os casos”, restacou Josiele. Ana Celeste, moradora de Abaetetuba, no nordeste paraense, também elogiou a iniciativa. Quando o filho tinha apenas 15 dias de vida foi detectada uma hérnia inguinal. “O mutirão nos ajudou e antecipou a cirurgia. Estamos felizes porque agora sabemos que ele terá uma infância normal, como a dos outros meninos”, enfatizou.
Francisnaldo de Jesus, agente de transporte intra-hospitalar, foi um dos servidores da Fundação que trabalhou no mutirão. “É um momento de alegria, não só por poder fazer a minha parte, mas principalmente por ver essas cianças e mães felizes”, frisou.