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Encontro debate políticas para famílias em situação de vulnerabilidade social

Por Redação - Agência PA (SECOM)
18/08/2015 15h56

Representantes de 65 municípios paraenses participam em Belém do I Encontro Regionalizado de Vigilância Socioassistencial, na Escola de Governança Pública do Pará (EGPA), que reúne assistentes sociais, sociólogos e estatísticos que atuam nas regiões de integração da região metropolitana de Belém, Marajó, Guamá, Caeté, Tocantins e Capim. O encontro repassa orientações acerca da implantação da vigilância socioassistencial, responsável pela produção e sistematização de informações sobre famílias e indivíduos em situações de vulnerabilidade social.

O evento, promovido pela Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), teve a presença de representantes do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e também do Colegiado Estadual de Gestores Municipais (Coegenas), que falaram sobre o desafio de implantar o sistema que é vinculado à gestão do Sistema Único de Assistência Social (Suas).

A vigilância socioassistencial é uma área vinculada à gestão e tem como objetivo a produção e sistematização de informações territorializadas sobre as situações de vulnerabilidade e risco que incidem sobre famílias e indivíduos. Para o titular da Seaster, Heitor Pinheiro, o encontro serve para levar aos municípios do interior do Estado os conhecimentos necessários para o bom uso da ferramenta. “Esse encontros servem para oportunizar a troca de informações e conhecimentos técnicos do que estamos fazendo”, disse.

Para o representante do Ministério do Desenvolvimento Social, Hugo Nunes, o encontro auxilia o profissional de assistência a estar atento ao tratamento das informações repassadas pelo sistema de vigilância, para identificar as políticas públicas mais eficazes nos municípios. “Temos que ter um olhar mais cuidadoso para essas informações. Elas existem em grande quantidade, e com toda essa tecnologia, fica para nós o desafio de conseguir se apropriar dessas informações e usá-las não só no campo social, como no âmbito de todas as políticas públicas existentes. A política de assistência social é muito recente, comparada a outras, e temos observado que ela está mudando e tem repercutido em todas as esferas políticas”, analisou.

Um dos participantes do encontro é o secretário de Assistência de Afuá, Ronald Nobre. Para ele, os municípios devem comprometer-se na capacitação e buscar o apoio dos governos estadual e federal para implantar novas políticas públicas de acordo com o levantamento da vigilância no Pará. “As gestões municipais precisam cumprir o pacto de aprimoramento. Nessa capacitação a gente vê como buscar o auxilio junto ao governo para a implementação de futuras ações de diagnósticos para novas políticas e melhorar as que já existem no município”, dise.

O I Encontro Regionalizado de Vigilância Socioassistencial segue até quarta-feira (19), com a apresentação do diagnóstico socioeconômico e ambiental das regiões de integração do Estado e a apresentação de experiências e propostas de diagnósticos sociais de municípios convidados.