Adepará realiza ação educativa sobre a monilíase do cacaueiro e cupuaçuzeiro na Ilha do Combu
A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (ADEPARÁ) por meio da Gerência de Educação Sanitária (GES) realiza nesta quarta-feira, 24, na Casa do Chocolate da Dona Nena, na Ilha do Combu, em Belém, uma ação educativa denominada “Adepará nas Ilhas” visando orientar produtores de cacau sobre a monilíase, um fungo que ataca o cacau e o cupuaçu e pode impactar os cultivos.
A roda de conversa será conduzida pelos fiscais estaduais agropecuários, engenheiros agrônomos Gabriela Cunha, Alexandre Mendes, Marluce Bronze e Euclides Holanda, que integram a Gerência de Educação Sanitária e o Programa do Cacau da Agência de Defesa. A ideia é conscientizar a comunidade que vive na Ilha para identificar os sintomas e sinais da doença, que é facilmente disseminada pelo vento e provoca a podridão dos frutos. Na ocasião, os fiscais também vão abordar as medidas de biossegurança agrícola e a biossegurança para visitantes.
A atividade vai acontecer na fábrica de chocolate artesanal “Filha do Combu” da empreendedora Izete “Nena” dos Santos Costa, que há 17 anos produz chocolate 100% orgânico na Ilha, distante 15 minutos de barco de Belém. A família tem área de cultivo de cacau nativo de onde retira a matéria-prima para o chocolate amazônico.
Defesa do território - Para evitar a entrada da doença no Estado, as regiões produtoras de cacau têm recebido atenção especial da Adepará, que realiza o monitoramento de propriedades, levantamento de detecção de pragas, vigilância do trânsito agropecuário e educação fitossanitária.
O trabalho de defesa vegetal realizado pela Adepará envolve a parceria com o setor agrícola e com as prefeituras de 38 municípios, especialmente na Transamazônica, que é a maior região produtora de cacau.
Em 2023, os fiscais agropecuários da Adepará fizeram 809 inspeções e cadastraram 1.271 propriedades. No município de Medicilândia, sendo o maior produtor de amêndoas do Estado, a Adepará realizou 68 inspeções. Para 2024, a meta é intensificar as ações e realizar 900 levantamentos de detecção.