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Sespa começa a instalar Estações Disseminadoras de Larvicida para combate ao mosquito da dengue

Por Roberta Vilanova (SESPA)
22/10/2019 15h36
Abertura: 23/10/2019 09h00
Encerramento: 23/10/2019 11h00
Local: Condomínio Aspha Ville
Endereço: Rodovia BR-316, KM-08
Contatos: Roberta Vilanova - (99258-4618)
Paoola Vieira, coordenadora da Divisão de Entomologia do Lacen-PA - 98855-7223

As equipes de endemias da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) e Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) iniciam a Instalação de Estações Disseminadoras de Larvicida (EDs) para combate ao mosquito transmissor da dengue. É a segunda etapa do Projeto, que começou em setembro e está sendo desenvolvido pela Coordenação do Programa Estadual de Controle da Dengue e pela Divisão de Entomologia do Laboratório Central do Estado (Lacen-PA), com apoio da Sesma e da Secretaria Municipal de Saúde de Ananindeua (Sesau).

Esse é o primeiro projeto feito por uma Secretaria de Saúde, pois os projetos de estações disseminadoras têm sido realizados por instituições de pesquisa, como a Fundação Oswaldo Cruz, que instalou EDs em 17 estados. O Pará nunca foi contemplado. O objetivo é diminuir os focos de mosquitos transmissores da dengue, zica e chikungunya, já que a estação ajuda a impedir o nascimento do mosquito. É uma ação complementar.

As Estações Disseminadoras de Larvicidas são confeccionadas com um recipiente de plástico, um pedaço de pano, água e 5g do larvicida Pyriproxyfen. O larvicida em pó é diluído na água até formar uma pasta, para ser distribuída com um pincel homogeneamente sobre o pano que está preso ao redor da boca do recipiente com água.

A finalidade é que o mosquito, ao pousar no pano, fique com o produto nas patas, levando-o para os criadouros. O produto age sobre as larvas, que mesmo que cheguem à fase de pupa não se transformam em mosquitos adultos, capazes de se reproduzir. Além disso, o Pyriproxyfen afeta o mosquito já complemente desenvolvido, diminuindo a capacidade de postura de ovos, e fazendo com que dos que são postos, 80% não cheguem a se transformar em larva.

A verificação mensal das estações será feita por agentes de controle de endemias, acompanhados de um supervisor, que observa a quantidade de água de cada estação e de larvicida e completa, conforme a necessidade.

A primeira etapa, que foi finalizada na última quarta-feira (16), consiste do uso de armadilhas para coleta de ovos de mosquitos antes da instalação das EDs, para comparação futura.

Pode ser entrevistada a entomologista e coordenadora da Divisão de Entomologia da Sespa, Paola Vieira, que estará à frente do trabalho no Aspha Ville (98855-7223).