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Adolescentes infratoras buscam mudar de vida com qualificação profissional

Por Redação - Agência PA (SECOM)
23/11/2015 17h18

Em mais uma ação voltada para a inclusão social, a capacitação e o desenvolvimento profissional dos adolescentes em conflito com a lei, a Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (Fasepa) em parceria com a Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster) e a Sociedade de Meio Ambiente Educação e Cidadania (Somec), promovem o curso de manicure no Centro Socioeducativo Feminino (Cesef), localizado em Ananindeua.

O curso faz parte do projeto Ressignificando Caminhos na Socioeducação, que visa gerar novas possibilidades aos jovens a partir de cursos profissionalizantes voltados para a geração de emprego e renda. Ao todo, são mais de 36 cursos, onde todos os adolescentes participarão de cursos profissionalizantes em todas as 14 unidades socioeducativas da Fasepa da Região Metropolitana de Belém, além de Marabá e Santarém. As aulas de manicure ocorrem desde o dia 16 de novembro, seguindo até o mês que vem, com a turma formada por oito adolescentes e contando com uma carga horária de 120 horas.

“Esse curso profissionalizante é uma grande oportunidade, porque assim que sair (da internação) vou colocar em prática aquilo que aprendi e fazer outros cursos”, declarou a jovem de 16 anos, que está há quatro meses na medida socioeducativa.

Entre os cursos ofertados nas demais unidades, estão os de horticultura, decoupagem (arte de cobrir uma superfície com recortes de jornal, revista, papel), fabricação de material de higiene e limpeza, pintura predial e avicultura. Com essa iniciativa, a Fasepa cumpre o que determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que diz ser “dever da família, comunidade, da sociedade e do poder público assegurar com absoluta prioridade a efetivação dos direitos referentes à educação, a profissionalização e a cultura”.

A professora do curso de manicure, Rosilene Castro, diz que está sendo muito bom desenvolver este trabalho com as jovens. “Assim eu posso contribuir para que ao saírem do espaço, elas tenham uma atividade rentável e possam garantir o seu sustento de forma digna. As meninas são boas alunas, perguntam, tiram as dúvidas e me tratam com muito carinho e respeito. Algumas jovens já estão bem avançadas e já sentem certa segurança em fazer a unha de uma cliente”, avaliou Rosilene.