Mangal reabre exposição “Arquitetura dos Rios” no aniversário de 10 anos
Banhada por rios, a Região Amazônica tem sua história e cultura intimamente ligada ao universo marítimo. Alguns traços dessa relação estão retratados no Memorial Amazônico da Navegação, localizado no Mangal das Garças. Instalada desde a criação do parque, em 2005, a mostra reúne do rústico ao que há de mais moderno no transporte fluvial da região, passando pelos aspectos militar (representado pelo acervo doado pela Marinha do Brasi), comercial (retratado em um breve histórico da Empresa de Navegação da Amazônia) e regional (presente nas maquetes de embarcações comumente usadas no estado).
Para celebrar os 10 anos do Mangal das Garças, o Museu receberá novamente a exposição “Arquitetura dos Rios”, montada em 2012, durante a Semana dos Museus em Belém. Em exposição, imagens feitas por quatro fotógrafos paraenses: Geraldo Ramos, Alexandre Lima, Rafael Araújo e Armando Queiroz.
As fotos retratam a navegação artesanal na Amazônia, a relação do ribeirinho com as canoas e barcos e a importância que o transporte fluvial tem para os moradores da região que abriga a maior bacia hidrográfica do mundo. As imagens também possibilitam que o visitante conheça as habitações tradicionais que ainda hoje compõem a paisagem ribeirinha amazônica, como as palafitas e casas de barro.
“Os 10 anos do Mangal são também os 10 anos do Memorial, por isso decidimos reabrir esta exposição, que esteve instalada no Museu em 2012 e que é uma mostra da realidade dos estaleiros navais da região”, ressalta Emanoel Franco, diretor do Museu da Navegação.
O Memorial Amazônico da Navegação e a exposição “Arquitetura dos Rios” podem ser visitados de terça a domingo, das 9h às 18h. O ingresso para o museu custa R$ 5,00, com meia entrada para estudantes. Às terças-feiras a entrada é gratuita. Uma oportunidade para visitar o espaço é nesta segunda-feira, 12, em que o parque abre excepcionalmente e oferece gratuidade em todos os espaços monitorados.