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Desocupação em terreno no Satélite segue com tranquilidade

Por Redação - Agência PA (SECOM)
27/01/2015 20h35

A operação de desocupação de dois terrenos localizados na rodovia Mário Covas, em frente ao conjunto Satélite, em Belém, continua de forma tranquila desde o início da tarde. Após controlar os bloqueios e conflitos ocorridos durante a madrugada e parte do período da manhã, as tropas da Polícia Militar já avançaram em mais de 30% do terreno e não há mais sinal de resistência ou interrupção de vias nas proximidades. A chuva da tarde prejudicou a mudança devido ao lamaçal formado em várias áreas, dificultando o acesso dos caminhões.

“A Polícia Militar continua ocupando o espaço e fazendo a progressão do terreno à medida que as casas vão sendo desocupadas e é feita a retirada dos objetos. Estamos estabilizando a área e fazendo a progressão da tropa. Vamos manter a polícia em revezamento durante todo o período, inclusive à noite e de madrugada. Retomamos a tropa durante a manhã, mesmo com a que ficará durante a noite”, diz o tenente coronel Leno Carmo.

Segundo a PM, o policiamento na área é formado com tropas dos comandos de Missões Especiais, de Policiamento da Capital e de Policiamento Especializado. Além disso, a operação também tem o reforço das equipes do Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Departamento de Trânsito do Estado (Detran) e Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob), para monitorar o trânsito nas proximidades. Os demais grupos auxiliam no desmanche das moradias e também na colocação dos bens materiais das pessoas nos caminhões.

“Acreditamos que a operação de desocupação deve continuar até sexta-feira (30). Manteremos o policiamento reforçando não apenas na área da invasão, mas em todos os bairros próximos”, explica Leno Carmo. A operação é coordenada pela PM, em cumprimento a ordens judiciais de reintegração de posse expedidas pelos juízes Mairton Marques Carneiro, da 6ª Vara Cível e Empresarial de Belém, e Raimundo das Chagas Filho, da 11ª Vara Cível da Capital.

A área de mais de 100 mil metros quadrados era ocupada por 650 famílias. As propriedades estão sendo demolidas gradativamente para que cada morador tenha tempo de retirar os seus pertences. Caminhões estão disponíveis para a mudança.