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Hospital Regional da Transamazônica faz campanha para coleta de sangue

Por Redação - Agência PA (SECOM)
05/02/2015 16h16

O aumento da população de Altamira, no oeste do Pará, tem se refletido diretamente no atendimento médico-hospitalar na sede do município, principalmente na demanda de sangue e hemoderivados. Entre os hospitais que enfrentam dificuldades na área da hemoterapia está o Hospital Regional da Transamazônica, que atende, incluindo Altamira, os nove municípios da região. Por isso, uma campanha pretende estimular a doação voluntária de sangue no período do carnaval.

A falta de doadores tem dificultado o desempenho do núcleo de hemoterapia do município e, diretamente, dos hospitais. Na região da Transamazônica, só Altamira tem um núcleo vinculado ao Hemopa, sediado em Belém, demandado para reforçar as necessidades dos hospitais da região.

O HRT, administrado pela Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar (Pró-Saúde), sob contrato com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), está empenhado em mais uma campanha para mobilizar doadores. O hospital, o maior da região, usa atualmente 135 bolsas de sangue por mês, em média.

É uma demanda alta para o estoque baixo. Por mês, o hospital regional executa cerca de 200 procedimentos cirúrgicos, em média; normalmente, as cirurgias exigem sangue ou hemoderivados. Só em janeiro, o hospital precisou de 150 bolsas de sangue.

No hemocentro de Altamira, os doadores tornaram-se raros, apesar do crescimento populacional, nos últimos três anos, em função da obra da Hidrelétrica de Belo Monte. Por isso, as campanhas de coleta de sangue são frequentes para conscientizar e estimular doadores. Muitas instituições se mobilizam. A imprensa tem sido grande parceira do hemocentro e do HRT para estimular doadores. Ainda assim, é reduzido o número de pessoas dispostas a doar.

O estoque é permanentemente baixo. Por causa do carnaval, está em vigor mais uma campanha de coleta de sangue. No ano passado, durante esse período de festas, foram consumidas no HRT 170 bolsas de sangue. Uma bolsa de sangue pode salvar até quatro vidas. A maior carência, hoje, é de sangue O Negativo.

É normal haver nos hospitais mais de uma pessoa aguardando transfusão de sangue, mas elas dependem de um simples ato de solidariedade. Por isso, o Hospital Regional da Transamazônica está, mais uma vez, mobilizando a população local para que o hemocentro local faça um estoque acima da média, para cobrir o período do Carnaval, quando aumenta a demanda de sangue e hemoderivados.