Quatro filhotes de Pavãozinho-do-Pará nascem no Mangal das Garças
Já são quatro os filhotes de Pavãozinho-do-Pará nascidos no Mangal das Garças. O parque zoobotânico, que conseguiu o feito de reproduzir a espécie em cativeiro após décadas sem reprodução do animal no país, já conta com oito bichos da espécie, metade nascida no Borboletário do espaço, entre os anos de 2013 e 2015. Antes disso, o último registro havia sido na década de 60, em um zoológico no Rio de Janeiro.
Conhecido também como “Pavão-papa-moscas”, o Pavãozinho-do-Pará é encontrado na região amazônica, no norte do Mato Grosso, Goiás e Piauí. Fora do país, ele habita o México, Argentina e Uruguai. Desde 2009, animais da espécie vivem no Borboletário do Mangal, devido às semelhanças com seu habitat, caracterizado por áreas de solo úmido, como margens de rios, lagos e igarapés. No local, eles se alimentam de camarão, ração e larva de besouro.
Em cativeiro, a ave pode viver mais de 25 anos, devido à alimentação farta e à falta de predadores. Na natureza, vive cerca de 20 anos. O biólogo e gestor do Mangal, Igor Seligman, diz que a ideia é que a reprodução da espécie não fique restrita ao parque. “No futuro próximo a gente quer fazer contatos com outras instituições pra que outros espaços também possa reproduzir o Pavãozinho-do-Pará”, explica.
Referência nacional na reprodução de aves em cativeiro, o Mangal das Garças registrou em 2014 o nascimento de mais de 160 animais. Ao todo, vivem no parque mais de 500 animais de 70 espécies diferentes.