Equipamento A-frame já está no canteiro de obras da ponte Moju Cidade
Já está no canteiro de obras da ponte Moju Cidade, o equipamento A-frame, criado exclusivamente para a retirada dos vãos da ponte atingidos no acidente que danificou a estrutura, no ano passado. O maquinário é fundamental para acelerar os trabalhos de reconstrução da ponte no município da região nordeste do Estado.
No canteiro de obras montado ao lado da estrutura atingida no acidente, uma balsa, dois rebocadores e uma lancha garantem o apoio às obras de reconstrução da ponte. Com a ajuda de um rompedor hidráulico, equipamento semelhante a uma britadeira, usado para demolir os destroços submersos, os operários retiram os blocos de concreto de dentro d’água.
“É importante destacar a complexidade dessa obra. Além do processo de engenharia minucioso, priorizando a preservação de parte da estrutura e seguindo todas as normas ambientais, ainda temos a questão das variações causadas pelo vento e pela maré”, explicou Tiago Garcia, engenheiro responsável pela obra de reconstrução da ponte.
Comitê
Um Grupo de Trabalho integrado por representantes do governo do Estado, Prefeitura de Moju e da sociedade civil foi anunciado nesta quinta-feira (19), para minimizar os transtornos causados pelo acidente na ponte Moju Cidade, pertencente ao complexo de pontes da Alça Viária, na Rodovia PA-150.
No encontro, realizado no município de Moju, nordeste do Estado, o coronel Roberto Damasceno, coordenador do GT, explicou a atual situação das obras de reconstrução da ponte e anunciou novas medidas para diminuir os transtornos durante a travessia nas balsas.
“O principal objetivo desse encontro é estreitar a parceria do governo do Estado com os moradores de Moju e explicar para os gestores do município a atual fase e os principais avanços da obra de reconstrução da ponte”, informou Roberto Damasceno. Além de representantes da Prefeitura e da sociedade, a reunião contou com a participação de agentes da Polícia Militar, Polícia Civil e Guarda Municipal.
Para o prefeito de Moju, Deodoro Pantoja, a criação do comitê integrado deve funcionar como uma grande reposta das autoridades à população. “O principal objetivo desse comitê é informar a sociedade sobre o cronograma de evolução da obra. Isso vai ser extremamente válido para que a população se sinta segura e veja que o trabalho de reconstrução da ponte segue, sem nenhuma interferência”, destacou o gestor municipal.
Entre as novas medidas anunciadas no encontro estão a instalação de mais uma balsa bi-rampa, dois barcos (com lugares para 60 pessoas) destinados à travessia gratuita de passageiros, instalação de câmeras de monitoramento nos dois lados da ponte, balsa exclusiva para ambulâncias e revitalização da rodovia dos quilombolas, principal via alternativa à Alça Viária – que liga o município de Moju à Rodovia Perna Sul.
Paralelamente à reunião, nos dois lados de acesso à rampa, os trabalhos de melhoria prosseguem em ritmo acelerado. Ações como a recuperação do trapiche, reorganização do pátio de veículos, aumento do efetivo de policiais militares e agentes do Departamento de Trânsito do Estado já são nítidas na área.
Reconstrução
Enquanto os serviços para agilizar a travessia são intensificados, no canteiro de obras montado ao lado da estrutura atingida no acidente, uma balsa, dois rebocadores e uma lancha garantem o apoio às obras de reconstrução da ponte. Com a ajuda de um rompedor hidráulico, equipamento semelhante a uma britadeira, usado para demolir os destroços submersos, os operários retiram os blocos de concreto de dentro d’água.
“É importante destacar a complexidade dessa obra. Além do processo de engenharia minucioso, priorizando a preservação de parte da estrutura e seguindo todas as normas ambientais, ainda temos a questão das variações causadas pelo vento e pela maré”, explicou Tiago Garcia, engenheiro responsável pela obra de reconstrução da ponte.