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Tranquilidade marca mais um Re x Pa no Mangueirão

Por Redação - Agência PA (SECOM)
29/03/2015 18h49

Clube do Remo e Paysandu, o clássico mais tradicional do futebol amazônico, se enfrentaram pela quarta rodada do Campeonato Paraense de Futebol 2015 na tarde deste domingo (29), no Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão. O Paysandu venceu o jogo por 3 x 1, com gols de Dão, Yago Picachu e Bruno Veiga. O gol do Clube do Remo foi de Rafael Paty, de pênalti.

Um policiamento reforçado, com 1.030 integrantes da Polícia Militar, garantiu a segurança dos quase 20 mil torcedores. O clássico ocorreu dentro da normalidade, sem maiores ocorrências.

Desde as 13 horas, as vias de acesso ao Mangueirão receberam atenção especial das equipes de segurança pública. O efetivo fiscalizou os grandes corredores de tráfego de Belém, como a Avenida Almirante Barroso e a Avenida Augusto Montenegro, onde fica o estádio. Em muitos pontos da “Augusto Montenegro” a PM abordou pessoas em atitude suspeita. No estádio, o policiamento controlou o acesso, a subida da rampa, o estacionamento e outras áreas consideradas estratégicas, como as arquibancadas, onde cordões humanos impediram o confronto entre as duas torcidas.

O comando da operação ficou a cargo do tenente coronel Sidney Profeta, da PM. Segundo ele, tudo ocorreu dentro da normalidade esperada. “Tivemos alguns eventos isolados, de brigas e furtos de carteiras e celulares, mas nada de grande importância. Até este momento, no intervalo do jogo, fizemos apenas 10 detenções”, informou.

Orientação - Pelos dois placares eletrônicos do Mangueirão as duas torcidas receberam instruções para a saída do estádio, fornecidas pela PM e pelo Corpo de Bombeiros. A torcida do time vencedor, o Paysandu, foi orientada a esperar 15 minutos nas arquibancadas, após o término do jogo.

As torcidas organizadas Remoçada (do Clube do Remo) e Terror Bicolor (do Paysandu Sport Clube) continuam sem frequentar os estádios paraenses, já que foram banidas pelas autoridades. Os policiais também foram rigorosos quanto à entrada das outras torcidas organizadas no Mangueirão. O chamado “pau de selfie”, utilizado para tirar autorretratos com telefone celular, foi proibido neste jogo e nas futuras disputas.

Cadeirantes - No intervalo da partida, na pista de atletismo do Estádio Olímpico, houve uma corrida de atletas cadeirantes, que integram a equipe de basquete All Star Rodas, comandada pelo professor Wilson Caju. Quatro atletas masculinos e quatro femininos disputaram a corrida, defendendo as cores do Clube do Remo e do Paysandu. No masculino, o vencedor foi Rildo Saldanha, e no feminino, Perla Assunção.

Para Wilson Caju, a oportunidade foi única. “A Seel nos deu a chance de mostrar o que fazemos com nossos atletas. Esta ação faz parte do projeto Buscando a Liberdade, que dá treinamento para atletas de basquete e atletismo, para que eles se tornem vencedores. Estar aqui no Mangueirão, em pleno Re x Pa, serve para mostrarmos que a vida de ninguém acaba por uma fatalidade, e que todos podem ser atletas vencedores”, disse o treinador.

Apoio - O Governo do Pará garantiu o apoio financeiro ao campeonato paraense, em parceria com a Federação Paraense de Futebol (FPF), por meio da Fundação Paraense de Radiodifusão (Funtelpa), Banco do Estado do Pará (Banpará) e Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), totalizando quase R$ 8 milhões. A Seel repassou à FPF, em quatro parcelas, R$ 1,3 milhão, recurso aplicado no deslocamento dos times para as partidas, hospedagem e alimentação.

A Funtelpa manteve os termos das cotas de transmissão das partidas com os clubes, no valor de R$ 2.956,8 milhões, e também as cláusulas firmadas em 2014. O Banpará investe R$ 3.208,8 milhões, sendo um valor mensal de R$ 54,5 mil para o Clube do Remo e o Paysandu, e R$ 19,8 mil para os outros clubes, também mensalmente, durante um ano.

O Clube do Remo e o Paysandu voltam a se enfrentar no próximo domingo (5), no Mangueirão, pela Copa Verde. O esquema de segurança será mantido pelo governo do Estado, a fim de garantir o acesso e a tranquilidade aos torcedores.