Especialistas em envelhecimento de vários países se reúnem até sábado em Belém
Especialistas da área de Geriatria e Gerontologia do Brasil e de países da América Latina, Europa, Coreia do Sul, Estados Unidos e Canadá se reúnem por três dias no Hangar Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém, para trocar experiências e avançar na discursão sobre a qualidade de vida da melhor idade, durante o VII Congresso Latino-Americano de Geriatria e Gerontologia (COMLAT), que traz o tema “Inovação Científica, Sustentabilidade e Envelhecimento”. O evento, aberto na manhã desta quinta-feira, 9, acontece pela segunda vez no Brasil. A primeira foi em São Paulo, em 1991.
Na ocasião, a presidente do Congresso, Marianela Flores Hekman, falou dos desafios e da expectativa de realizar o encontro pela primeira vez na Amazônia. “Desde o início sabíamos que não seria tão fácil, mas permanecemos confiantes. Primeiro, pela receptividade de todos. Depois, por termos certeza de estarmos conquistando uma importante oportunidade de enriquecimento para todos os profissionais dessa região, abraçando os colegas da América Latina e Caribe, que trazem na bagagem muito a ser compartilhado”, disse.
O vice-governador Zequinha Marinho, que participou da solenidade abertura, também destacou a importância do evento para a sociedade amazônica. “O assunto é muito pertinente para todos os países em desenvolvimento. Isto porque a condição de vida tem melhorado de forma expressiva e, com isso, a população mais velha tem começado a crescer. Não tenho dúvidas de que, neste sentido, o tema é muito rico e o congresso tem muito a contribuir com a sociedade, no momento em que nossos especialistas absorvem experiências positivas para possamos avançarmos aqui”, afirmou.
Zequinha Marinho reforçou, ainda, o papel dos governos para melhorar a saúde da população. “Aqui, no Pará, temos um grande desafio nessa área, mas o Estado constrói, no dia a dia, ferramentas e mecanismos para poder garantir o acesso da população mais carente aos serviços de média e alta complexidade. Entretanto, também sabemos da grande dificuldade que enfrentamos na atenção básica, muito pela carência de recursos. Por isso, defendemos tanto a repactuação federativa. Mas também acredito que na falta recursos podemos ter inteligência e criatividade para avançar, e é isso que esperamos deste congresso”, finalizou.
Também participaram da abertura os doutores Dong Ho Lee, representante da Associação Internacional de Geriatria e Gerontologia (IAGG); João Bastos Freire Neto, presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG); Elisabeth Viana de Freitas, da Comissão Científica do COMLAT; e a presidente de honra do congresso, Nezilour Lobato Rodrigues. O evento segue até sábado, 11, e tem o apoio do Governo do Pará, via Secretaria de Estado de Saúde (Sespa).