Defesa Civil do Pará intensifica monitoramento em áreas de risco, no Estado
Com a intensificação do período de chuvas no Norte do país, a Defesa Civil do Estado continua o monitoramento freqüente dos principais municípios afetados pelas cheias dos rios, no Pará. As regiões do Baixo Amazonas, Xingu, sudeste e nordeste paraense englobaram as áreas de maior risco. Estão em estado de alerta ou observação os municípios de Rondon do Pará, Barcarena, Bragança, Juruti, Capitão Poço, Itaituba, Monte Alegre, Vitória do Xingu, Medicilândia e Uruará. Cerca de 60 mil pessoas já foram afetadas direta ou indiretamente pelas ocorrências.
“A gente permanece mantendo a atenção para os municípios que fizeram algum tipo de registro seja em nível federal ou estadual. Nós estamos com um olhar agora para o Baixo Amazonas, pois este é período de alerta para esta região. Um exemplo é o município de Alenquer, onde a gente já tem uma sinalização de inundação e a gestão municipal já está atenta para a situação. Juruti também já nos sinalizou um alerta. Também temos sinais em Óbidos, Oriximiná e Monte Alegre, pois a cheia nos rios acaba por influenciar todos os municípios da área”, explica a major Alessandra Pinheiro, da Divisão de Apoio Comunitário (DAC) da Defesa Civil.
Além do monitoramento e da ajuda direta aos municípios de Capitão Poço, Rurópolis e Rondon do Pará, a Defesa Civil do Estado também tem investido no Plano de Contingência para Desastres Hidrológicos, que capacita os municípios para lidar com situações de emergência e prevenção a danos maiores. Em 2015, os cursos já foram realizados nos polos de Marabá, Tucuruí, Redenção, Bragança, Alenquer, São Miguel do Guamá e Baião.
“Esta semana nós viajaremos para Vitória do Xingu com o intuito de fazer o treinamento contra desastres hidrológicos e vamos aproveitar para dar uma checada na situação de Altamira, onde também precisamos manter muita atenção”, revelou a major Pinheiro.
Quando um município solicita a presença da Defesa Civil Estadual, o pedido é analisado e equipes são deslocadas até os locais para auxiliar no monitoramento e na assistência às famílias desalojadas ou desabrigadas em decorrência de inundações, alagamentos e enxurradas e também para dar suporte às coordenadorias municipais, que estão à frente dos trabalhos. Naqueles em que ainda não existe uma coordenadoria instalada, a própria Defesa Civil Estadual tem mobilizado os órgãos responsáveis como forma de minimizar os impactos para a população.
“Logo que recebemos a demanda desses municípios enviamos uma equipe até o local para fazer uma visita técnica e montar uma estratégia de atuação imediata. Também montamos uma sala de situação para monitorar os avanços daquela ocorrência. Quando existe uma coordenadoria municipal, a gente dá suporte sobre os passos que precisam ser tomados para que haja o reconhecimento daquela ocorrência pela União. Nem toda situação cabe esse reconhecimento, mas todas têm que ser registradas”, explica a major Alessandra.
Serviço
Os municípios interessados em formar uma coordenadoria de Defesa Civil devem entrar em contato com o órgão pelo telefone (91) 4006-8387 ou pelo email [email protected].