Agência Pará
pa.gov.br
Ferramenta de pesquisa
ÁREA DE GOVERNO
TAGS
REGIÕES
CONTEÚDO
PERÍODO
De
A
DIA DO TRABALHADOR

Governo do Estado investe na qualidade de atendimento ao trabalhador

Por Redação - Agência PA (SECOM)
30/04/2015 13h53

O Governo do Estado tem investido na qualidade de atendimento dos postos do Sistema Nacional de Empregos no Estado. Os locais estão ligados à Secretaria de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster) e são responsáveis pelo encaminhamento do seguro desemprego e também pela realocação do trabalhador no mercado. No ano de 2014, os postos do Sine registraram 14.367 empregos encaminhados por meio do sistema no Pará. Até março deste ano foram preenchidas 1.950 vagas. A perspectiva é que este número aumente com a demanda de grandes empresas se instalando no Estado.

Um destes polos funciona na Casa do Trabalhador, localizada na Avenida Magalhães Barata, em Belém. De acordo com a coordenação do órgão, cerca de 60% das vagas demandadas são preenchidas com trabalhadores cadastrados no Sine.

“Hoje nós temos uma melhoria na questão do atendimento, na qualidade das vagas de empregos e também na ajuda da qualificação do trabalhador. Uma das grandes melhoras que tivemos aqui foi no diálogo mais direto com os empregadores, mapeando as necessidades de vaga de emprego. Antes nós encaminhávamos os currículos apenas quando a empresa solicitava alguma vaga, hoje nós temos as vagas solicitadas e ainda previsões das futuras necessidades do mercado, principalmente nas três áreas mais solicitadas: comércio, serviços e construção civil”, diz Elaine Silva, da coordenação de intermediação de trabalho e emprego.

Esta melhoria no serviço se deu também pelo trabalho da Seaster em utilizar as informações do cadastro do seguro desemprego para buscar novas vagas para os trabalhadores. Outro serviço que tem ajudado neste índice positivo é o direcionamento dos candidatos para a qualificação profissional.

“Quando encontramos alguém que está sem atualização no currículo encaminhamos para as turmas do Pronatec, que é um programa federal de profissionalização que já tem parceria com o Estado. O seguro desemprego faz parte da nossa estratégia de intermediação de mão de obra, pois ele possibilita também a inserção dos trabalhadores no mercado de trabalho. Então, ao perceber uma crescente nos setores de serviços, comércio e construção civil nós encaminhamos os currículos conforme o perfil. Algumas empresas pedem pessoas sem experiência para treiná-los desde o início, outros querem uma capacitação maior”, detalha Elaine.

Fora da capital existem 35 polos do Sine coordenados pela Seaster, que também atualizam os seus cadastros conforme a demanda de pequenas e grandes empresas. “Hoje nós temos no Estado 35 Sines, que funcionam em todas as regiões estratégicas para atender vários municípios. Além do atendimento do seguro desemprego, eles também trabalham com a intermediação da mão de obra, melhorando a seleção dos currículos e incentivando a qualificação. Nosso grande financiador da capacitação profissional é o Pronatec, mas temos diálogos iniciados nesse sentido com as Secretarias de Estado de Turismo e de Educação, Federação das Indústrias, etc. Nós sempre temos um feedback das empresas para saber das maiores necessidades. Um grande foco é priorizar as vagas de emprego para a população do próprio município. Um exemplo é Altamira, que tem uma grande demanda de empregos, mas a mão de obra está num processo de qualificação para se adequar às exigências”, explica Marcel Ribeiro, diretor de trabalho e emprego da Seaster.

O diretor também explica que o País vive um momento de retração nas vagas de emprego, algo que é normal em todos os anos, e que as vagas, principalmente no comércio, serviços e indústria, deve se aquecer no segundo semestre.

“Este momento de retração nos primeiros meses é normal e temos a perspectiva de alta nas vagas de emprego no próximo semestre, assim como houve no ano passado. Nós temos vagas em grandes projetos de mineração, empresas estão se instalando no Estado, além de empreendimentos locais como a abertura de lojas e shoppings. Estamos nos preparando e colaborando para que os trabalhadores estejam prontos para esta demanda”, diz Marcel.