Pará, Mato Grosso, Tocantins e Goiás unem-se por desenvolvimento da região
O titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), Adnan Demachki, participou na quinta-feira (30), da 7a Dinâmica de Empreendimento e Empreendedores, realizada no município de Porto Alegre do Norte, no Mato Grosso. O debate reuniu representantes dos governos do Mato Grosso, Pará, Tocantins e Goiás. No encontro, foram discutidas as iniciativas e potenciais para o desenvolvimento da região, que abrange áreas dos quatro Estados.
Entre os temas abordados, Demachki destaca que a pauta comum foi na área de logística e infraestrutura e que foi firmado um pacto entre os quatro Estados para trabalhar em conjunto, inclusive em Brasília, a fim de garantir a restauração da BR-158, que atravessa os quatro Estados; a eletrificação rural para crescimento do agronegócio; e o derrocamento do Pedral do Lourenço, para garantir o escoamento da produção dessa região até o Porto de Vila do Conde, em Barcarena, no Pará, através da hidrovia do Tocantins.
Demachki comentou no evento sobre os estudos em andamento para a construção de uma ferrovia estadual que inicia na divisa do Pará com o Mato Grosso, em Santana do Araguaia, até Barcarena, percorrendo uma extensão de 1.100 quilômetros e, numa segunda etapa, a extensão da ferrovia até a cidade de Colares, onde é planejado um porto e área destinada para o escoamento da produção. Os estudos já foram autorizados pelo Governo do Pará.
“O traçado da ferrovia, por exemplo, seria todo dentro do território paraense e isto então permite que seja uma ferrovia estadual, na qual o Governo do Estado é o poder concedente e responsável pela regulação e fiscalização. Todos os investimentos, caso prosperem os estudos, seriam privados, inclusive o pagamento para o Estado do ônus da concessão. Ou seja, o Estado tem muito o que ganhar com parcerias deste tipo e vamos agora aguardar os estudos”, explica Adnan Demachki, titular da Sedeme.
Segundo o governador do Mato Grosso, Pedro Taques, há a necessidade de avançar para realizar as mudanças necessárias. “Aqui nós produziremos muito e precisamos de obras estruturantes para garantir esse crescimento”, disse Taques.
* Com informações do Governo do Estado de Mato Grosso