Seminário sobre o cultivo de açaí no Pará é remarcado para 26 de maio
Previsto inicialmente para o dia 20 de maio, o seminário que vai discutir os desafios do cultivo e manejo de açaizeiros no Pará foi remarcado para o dia 26 de maio. O seminário vai ocorrer no auditório da Federação da Agricultura do Estado do Pará (Faepa) e é promovido pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Florestal do Pará (Ideflor), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e Faepa.
O seminário vai debater os cenários econômicos do açaí no Pará e no Brasil, os sistemas de produção utilizados, os principais gargalos que atrapalham a expansão do cultivo no Estado e a criação de linhas específicas de financiamento dentro dos bancos que operam o crédito rural. “Nossa ideia é discutir a criação de um amplo programa para aumentar as áreas cultivadas tendo em vista as diferentes realidades do cultivo em terra firme e nas áreas de várzea e ainda o porte dos produtores, que vai desde a agricultura familiar até médios e grandes produtores”, explica o diretor de Agricultura Familiar da Sedap, Luiz Pinto.
O açaí vem ganhando cada vez mais mercado dentro e fora do Brasil. Apenas em 2014, o Pará exportou quase cinco mil toneladas de polpa, gerando US$ 22,52 milhões em divisas. O Estado é o maior produtor nacional de açaí, com uma produção anual de 825,5 mil toneladas de frutos e uma área superior a 105 mil hectares, segundo dados de 2013 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para manter a posição de liderança e aumentar a oferta diante de uma demanda crescente, a Sedap está reestruturando o programa de estímulo à cadeia produtiva do açaí. A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater-PA) estima que toda a cadeia produtiva do açaí – que vai desde a extração, transporte, comercialização e industrialização de frutos e palmito de açaizeiro – é responsável pela geração de 25 mil empregos diretos.
Uma das metas da nova fase do programa é consolidar o plantio de açaizeiros nas áreas de terra firme, utilizando-se de irrigação em projetos de maior escala de produção e que permitam, inclusive, a colheita nas épocas de entressafra do produto nas áreas de várzea.