Instituições de ensino utilizam o Mangal das Garças para atividades extraclasse
O Parque Zoobotânico Mangal das Garças reúne um pedaço da biodiversidade da região no centro histórico de Belém. São cerca de 40m² de natureza, cultura, gastronomia e história. Por conta disso, cada vez mais o espaço vem sendo escolhido por diversas instituições de ensino para a realização de atividades extraclasses.
É o caso do Instituto Federal do Pará em Bragança, que levou os alunos do curso de Hospedagem para conhecer o parque na última terça-feira, 12. O objetivo é vivenciar a rotina dos pontos turísticos da capital paraense. “Dentro do curso, eles precisam ter a perspectiva dos locais turísticos. Eles já conhecem os de Bragança, e agora terão uma nova visão, afinal Belém é o lugar onde eles provavelmente vão trabalhar, é a cidade de maior potencial turístico do Pará por todas as condições que ela reúne”, explica a professora Loyana Souza.
Mas o aprendizado vai além do que se refere ao turismo. A rica biodiversidade do Mangal desperta a consciência ambiental e a importância de cuidar do que há de mais rico na região: a natureza. “Devido ao fato de estarmos em uma metrópole e podermos encontrar aqui esse pedaço da natureza, fica mais fácil trabalhar com a conscientização. Essa visita acrescenta muito ao nosso currículo acadêmico, enriquece nosso conhecimento sobre o turismo, e ainda nos dá a oportunidade de apreciar as várias espécies que vivem e se reproduzem aqui”, opina a estudante Viviane Andrade, 19 anos.
A riqueza natural que o Mangal guarda foi o que atraiu também um grupo de seis estudantes do 3° semestre do Curso de Biologia da Universidade Federal do Pará, que visitou o parque na manhã de hoje. A atividade faz parte da disciplina Iniciação à Docência I, na qual os alunos devem conhecer espaços não formais de ensino, aprender sobre eles e transmitir o que apreenderam para o restante da turma. “É o lugar ideal pra aprendermos mais sobre a biodiversidade, a origem do espaço, o porquê dele ter sido criado e sua importância”, resslata a estudante Suellen Gales.
O grupo retornará em um mês para ensinar aos colegas de turma o que aprenderam sobre o Mangal. “A ideia é que a gente possa dar essa aula em um lugar diferente, fora do ambiente escolar, por isso escolhemos o Mangal. Na próxima visita, nós seremos os guias”, explica.
