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OPERAÇÃO MÁSCARAS

Policia Civil prende 13 acusados de fraudes bancárias

Por Redação - Agência PA (SECOM)
14/05/2015 14h15

A Divisão de Prevenção e Repressão a Crimes Tecnológicos (DRCT), da Policia Civil, desarticulou no final da madrugada desta quinta-feira, 14, em Belém, uma quadrilha especializada em fraudes bancárias, na operação denominada “Máscaras”. Quase 70 policiais participaram da ação, que foi deflagrada às 5h e cumpriu, além de 13 mandados de prisão, outros 17 de busca e apreensão em diversos bairros da capital paraense.

As treze pessoas presas foram encaminhadas para a sede da Delegacia Geral, no bairro de Nazaré. Foram recolhidos equipamentos eletrônicos, cartões de crédito, telefones celulares e documentos, como cédulas de identidade falsificadas. Segundo investigações da polícia, a quadrilha usava cartões de crédito para realizar a fraude e conseguia informações sobre as vítimas com carteiros que faziam parte do esquema. A ação criminosa teria gerado um prejuízo de mais de R$ 200 mil.

A delegada Vanessa Lee, diretora da DRCT, disse que desde dezembro a polícia vem investigando a ação da quadrilha com o objetivo de chegar aos acusados. “As investigações iniciaram há seis meses, depois que algumas vítimas procuraram a Unidade para denunciar a cobrança por transações bancárias que não haviam feito. A partir daí iniciamos as nossas investigações”.

Dois carteiros foram presos durante a operação. Eles são suspeitos de terem facilitado o repasse de cartões de crédito e documentos para a quadrilha. “Durante as investigações verificamos que esses carteiros desviavam cartões de crédito para os estelionatários, que de posse destes efetuavam as fraudes. Os estelionatários avaliavam o perfil das vitimas e a partir daí cooptavam os carteiros para que as correspondências com os cartões de crédito não chegassem às vitimas”, explicou Vanessa.

Os acusados foram indiciados pelos crimes de associação criminosa, furto, estelionato e falsificação de documento. Eles também serão encaminhados para o Sistema Penitenciário do Estado, onde permanecerão à disposição da Justiça.