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Oficinas do Festival de Música despertam o interesse musical

Por Redação - Agência PA (SECOM)
09/06/2015 18h49

Aos oito anos, Victor Hugo encontrou no violino uma forma de se divertir e desenvolver ainda mais seu gosto pela música, que começou desde cedo, na igreja onde frequenta com a família. Lá, Victor recebeu os primeiros incentivos. “Ele sempre teve interesse por sons de uma forma geral. Agora, com o violino, ele está bastante empolgado. Hoje, desde cedo, ele estava me perguntando a hora que viríamos. Se depender de mim, apoio não vai faltar”, comenta a mãe do garoto, a relações públicas Samila Carvalho.

Entusiasmada, Samila observava com atenção, nesta terça-feira, 9, o desenvolvimento do filho durante a oficina de musicalização do Festival Internacional de Música do Pará, ministrada pelas professoras Simone dos Santos (Violino) e Joana Gomes (Composição). “Ontem, quando ele se apresentou pela primeira vez aqui na sala, elas (as professoras) ficaram impressionadas pela postura dele, pela forma de encaixar o instrumento e segurar o arco, porque ele está a pouco tempo tendo aula”, acrescentou orgulhosa a mãe. Enquanto isso, concentrado, o garoto tentava imitar no instrumento os sons emitidos pelas professoras.

Na outra sala, Ludimila, de 10 anos, e Luigi, de 8, soltavam a voz, sob os olhares atentos dos pais, Lucila Mota e Hervin Pereira, durante a oficina de canto ministrada pela maestrina cubana Maria Antônia Jimenez. Segundo Lucila, desde os seis anos de idade as duas crianças frequentam um Centro de Artes, onde tem contato com diversos instrumentos. “Acho que no caso deles é algo que vem de berço mesmo, porque tanto eu quanto o meu marido somos envolvidos com música, mas cada um tem uma vocação especial”, comenta Lucila.

A família, que mora em Santarém, no Baixo Amazonas, está em Belém desde o final de semana, especialmente para participar da programação do Festival, promovido pelo Governo do Estado, por meio da Fundação Carlos Gomes. “Eu e meu marido participamos desde 1996, quando viemos pela primeira vez, na época, para um concurso de bandas. Não tem nada melhor do que esse ambiente. Existe música espalhada por todo o canto, é como se a gente respirasse música. Como é a primeira vez que eles participam e vem à Belém, a empolgação está sendo grande, principalmente do Luigi”, comenta Lucila.

Neste ano, o festival celebra os 120 anos do Instituto Estadual Carlos Gomes, que é a terceira instituição de ensino musical mais antiga do país e onde estão sendo realizadas as mais de 50 oficinas artísticas previstas pela programação. Desde ontem, 8, quando elas iniciaram, a grande participação das crianças tem sido um dos diferenciais para a organização. Entretanto, públicos de todas as idades e níveis musicais marcam presença nas oficinas, que seguem até o próximo sábado, 13. Um dia depois acontece o encerramento do festival, no Theatro da Paz. A programação completa está disponível em http://fimupa.com.br.