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Polícia Militar faz trabalho de prevenção nas escolas contra violência

Por Redação - Agência PA (SECOM)
16/06/2015 19h27

Prevenir a violência é um trabalho que começa na escola. A Companhia Independente de Polícia Escolar (Cipoe) da Polícia Militar atende hoje em torno de 100 escolas estaduais por dia, na Região Metropolitana de Belém, com rondas escolares e policiamento ostensivo em algumas instituições. Segundo a major Fernanda Andrade, comandante da Cipoe, a figura do policial ajuda já ajuda a evitar problemas.

“Só a presença do PM na área escolar já impede que muitas situações ocorram. Os casos mais comuns são relacionados à droga, comercialização e uso, um problema da sociedade, e as ameaças. Quando ficamos em uma escola alcançamos um raio de 100 metros”, afirma, lembrando que a polícia também faz um trabalho preventivo.

“Começamos agora um ciclo de palestras para falar do papel do policiamento escolar, sempre em parceria com o comando da área. Queremos que os alunos percebam a presença da polícia e se sintam acompanhados. Falamos de temas específicos, como drogas, bullying, crimes virtuais e o mau uso das redes sociais, voltados para alunos, professores, funcionários e a família. É preciso atenção da família e sabedoria de quem trabalha com esses estudantes para saber como lidar com cada situação”, diz a major.

Outro trabalho da Polícia Militar para combater a violência nas escolas é o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd), versão brasileira do programa norte-americano Drug Abuse Resistance Education (D. A. R. E.), implantado pela Polícia de Los Angeles em 1983, com o objetivo de atuar na prevenção ao uso de drogas entre crianças e adolescentes. No Pará, a iniciativa foi iniciada em 2003, e em parceria com o Pro Paz já formou mais de 1,2 mil crianças, do 5° ao 7° ano, de escolas públicas localizadas na Região Metropolitana de Belém e interior do Pará, além de 150 mil multiplicadores da filosofia do programa.

Na Escola Municipal Palmira Lins de Carvalho, no bairro da Marambaia, 155 crianças do 5° e 7° anos receberam a certificação do Proerd na tarde desta terça-feira (16). “É a primeira vez que fizemos uma turma aqui. Já percebemos que o programa contribui na vida integral dos nossos alunos, traz muita reflexão. Nossa escola é tranquila, mas o entorno e a sociedade vivem momentos difíceis, então queremos prevenir e trabalhar essa problemáticas logo”, diz a diretora da escola, Kátia Neves.

Para a aluna Ana Beatriz de Oliveira, 10 anos, participar do projeto trouxe muitos aprendizados. “Achei muito legal porque ajuda a gente a nos afastar da droga no futuro, e isso pode nos salvar até da morte. As drogas fazem muito mal à saúde, e entendi isso nas lições do Proerd”, diz. O cabo PM Elias Alvez é instrutor do programa há quatro anos e garante que o trabalho tem resultados. “É muito importante ver o sorriso dessas crianças podendo dizer não às drogas e à violência. As crianças para quem a gente apresenta o programa estão descobrindo as coisas, e é nessa hora que temos que mostrar como essas situações de oferta e aliciamento funcionam”, acredita.