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AGRONEGÓCIO

Câmara setorial debate a criação de laboratório para controlar doenças dos animais

Por Redação - Agência PA (SECOM)
26/06/2015 11h11

A falta de um laboratório para atestar a sanidade dos animais é uma das maiores preocupações dos criadores de cavalos do Pará, que querem uma solução para o problema junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O tema foi discutido na primeira reunião da Câmara Setorial de Equideocultura, criada no âmbito do Conselho Estadual do Agronegócio, para identificar e apontar soluções aos problemas do setor.

A reunião, realizada nesta quinta-feira, 25, na Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa) teve a participação do secretário de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca, Hildegardo Nunes, e do presidente da Faepa, Carlos Xavier.

O deslocamento dos animais para participar de feiras e exposições em outras cidades exige a Guia de Trânsito Animal (GTA), onde deve constar o exame negativo sobre Anemia Infecciosa Equina e Mormo, doenças controladas por lei. Com a falta do laboratório no Estado, o material de exame é enviado para o Maranhão, aumentando o custo dos criadores. O resultado, que deveria ser fornecido em 48 horas, demora até um mês pra chegar.

O Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro) no Pará só atende demandas públicas, o que levou dois pecuaristas paraenses a montarem laboratórios de primeira linha, mas esperam há dois anos pela liberação do Ministério da Agricultura para funcionar. Essa dificuldade prejudica o controle sanitário do rebanho, impede a exportação, o crescimento da equitação nos haras e emperra o agronegócio.

A câmara setorial elegeu seu primeiro presidente, Rodolfo Jorge, e os suplentes Rodrigo Façanha e Rafael Moura. O trabalho inicial será o mapeamento e quantificação do rebanho para saber o índice de contaminação dos animais e traçar um plano de combate às doenças. A próxima reunião será no dia 11 de agosto.