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Sistema emergencial normaliza abastecimento de água em Marabá

Por Redação - Agência PA (SECOM)
11/10/2017 00h00

A bancária Elievana Carvalho comemora a normalização do abastecimento de água no bairro Novo Horizonte, núcleo Cidade Nova, em Marabá, sudeste do Estado. “Estava muito difícil ter água em apenas um horário do dia. Era preciso acordar mais cedo para armazenar e fazer economia para as tarefas do dia, mas agora tem água o dia todo”, diz. O fim do racionamento em Marabá só foi possível após a instalação de um sistema emergencial, que permitiu a captação de água no leito do rio Tocantins numa área mais profunda, já que o local de captação tradicional da estação de tratamento da Nova Marabá foi prejudicado pelo baixo nível do rio.

“Trouxemos equipamentos de São Paulo e parte da equipe veio de Belém. Só assim foi possível montar esse sistema para superar a maior seca do rio Tocantins dos últimos 40 anos”, afirma o gerente da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) em Marabá, Paulo Barbosa. O investimento na nova estrutura de captação – que começou a funcionar no dia 4 deste mês – foi de R$ 650 mil e permitiu a produção de 1,9 mil metros cúbicos de água por hora. “O que estamos produzindo hoje é o suficiente para suprir os núcleos Cidade e Nova Marabá”, diz.

A estrutura do novo sistema é composta por duas bombas de sucção e uma tubulação de 147 metros, que leva a água diretamente para o tratamento na estação. Assim foi possível acabar com o rodízio no abastecimento de água de dois importantes núcleos do município, o núcleo Nova Marabá e a Cidade Nova. O problema começou no dia 30 de agosto e foi provocado pelo baixo nível do rio Tocantins, de onde é feita a captação de água bruta para abastecer esses dois núcleos.

“O que a Cosanpa fez foi montar uma estrutura emergencial para vencer a maior seca dos últimos 40 anos do rio Tocantins, e assim captar água numa área mais distante para garantir um nível de abastecimento que possa fazer a estação funcionar. Isso deve ser suficiente para abastecer a população”, assevera o presidente da Cosanpa, Cláudio Conde.