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Histórias que justificam a gratidão ao professor neste dia 15 de outubro

Por Redação - Agência PA (SECOM)
15/10/2017 00h00

As três frases abaixo podem ser singelas ou repetitivas; lugar comum, mas revelam histórias dignas de quem, por reconhecimento e gratidão, merece ser festejado pela profissão que exerce para além do dever. Profissão de professor, no caso, festejada neste domingo, dia 15.

"Eu amo a minha profissão. Eu me sinto um pouco mãe dos alunos. Ser professora é uma tarefa bem difícil, mas prazerosa” (Amélia Cruz).

 “O professor é tem potencial extraordinário para fazer a diferença na vida de muitas pessoas” (André Leão).

"Eu acredito que no século XXI temos que usar metodologias criativas para envolver os alunos" (Bruno Ricardo dos Santos).

As frases revelam profissionalismo e humanidade – o conjunto de virtudes indissociáveis da rotina de ensinar, educar, orientar, incentivar. Enfim, de tornar real o sonho de alunos, por meio de ciências e muito verbo.

E é isso que, em síntese, festeja-se, fazendo lembrar que o professor merece gratidão não só uma vez por ano, mas todo dia, sendo muitas vezes pai ou mãe; amigo, conselheiro ou confidente. Virtudes que enobrecem a carreira e dão orgulho e dignidade.

Ora, quem de quantos leem este artigo não reconhece aquele que, de alguma forma, nos mostrou o mundo pelas páginas dos livros?

Da professora para os professores

A Secretária de Educação, Ana Claudia Serruya Hage é professora desde sempre. E sabe muito bem o que provoca esse sentimento de orgulho moldado no cotidiano da sala de aula; embalado pelo bem-querer aos alunos numa relação com muitas dimensões.

A homenagem da professora e secretária resume-se em um vocábulo que, por natureza do léxico, é substantivo - gratidão - e não somente adjetivo enfeitando frase.

A Secretaria de Estado de Educação tem 24 mil professores que atendem mais de 600 mil estudantes em 947 escolas dos 144 municípios paraenses. São os protagonistas que, na prática, fazem o momento benfazejo que a educação paraense atravessa. Se não fosse o trabalho desse batalhão de educadores, a educação paraense não estaria empreendendo mudanças que podem ser comprovadas com dados concretos de avaliações e pesquisas regulares e de domínio público.

Ao viver concretamente (e não apenas vislumbrar) esse horizonte de melhoria dos indicadores educacionais, a Seduc pode, sim, festejar os professores neste dia 15 de outubro.

A Secretária de Educação, Ana Claudia Hage, agradece o empenho dos educadores, o faz com o orgulho de ser professora, parafraseando todos que no Dia do Professor expressam o mesmo sentimento. E verbaliza uma percepção coletiva: “Hoje, o sentimento que tenho é de gratidão”.

No vídeo que a Seduc exibe nos seus canais de comunicação on line (Facebook: @seducPARA; Portal da Seduc: www.seduc.pa.gov.br), ela diz mais: “Tenho consciência dos desafios que a educação do Estado precisa enfrentar” E reitera que a secretaria “trabalha muito para melhorar a infraestrutura, a alimentação escolar, o transporte.” E é isso que ampara o registro solene de “gratidão aos profissionais que estão dentro da escola todos os dias com as crianças, jovens e adultos, recebendo-os de forma carinhosa, em nome do Governo do Estado e da Secretaria de Educação; salvando-os da ignorância e da violência com conhecimento e aprendizado”.

Condições para o professor crescer

A criatividade e a inovação pedagógica tem feito a diferença em muitas escolas da rede. Os recursos que a Seduc tem disponibilizado - destacando-se as plataformas Foco Pedagógico e Seduc Digital - tem sido uma contribuição inspiradora da mudança. Além disso, se desenrola uma sucessão de formações, como nunca acontecera na história da secretaria. São suportes primordiais às atividades em sala de aula. E cresce o número de professores que recorrem aos objetos, instrumentos e meios informatizados para incrementar suas aulas. No início deste mês, a Seduc começou a implantar o novo suporte de ferramentas on line, a plataforma Google for Education, que vai facilitar a comunicação entre protagonistas da comunidade escolar.

Na área da formação, a Seduc mantém, desde 2015, o Centro de Formação dos Profissionais da Educação Básica do Pará (Cefor), que já qualificou 6.695 educadores desde 2016. A meta deste ano: 8.562 professores atendidos. “Estamos fazendo tudo isso com a certeza de que, construindo suportes pedagógicos e qualificando-o, criamos condições para o professor crescer nas suas práticas. E isso o fortalece, dá qualidade à educação”, diz o secretário Adjunto de Ensino, José Roberto Silva.

Histórias de criatividade, amor e tecnologia

As frases citadas no início deste artigo foram tiradas de três histórias de professores. E carregam as razões da palavra-chave desta homenagem. Gratidão é mais que formalidade neste dia 15. Na essência, reconhece a dedicação e a criatividade; inovação, motivação e a capacidade de lidar com as adversidades.

Por tudo isso, Bruno, Amélia e André foram nomeados para que, neles, a Seduc sintetizasse a homenagem aos milhares de professores paraenses.

Há 19 anos na profissão, o professor Bruno Ricardo dos Santos, encontrou uma nova ferramenta para dinamizar a aprendizagem de seus alunos, a robótica. Desde 2016, ele usa a tecnologia para dar aula de Física. Naquele ano ele encontrou alunos vivendo numa periferia urbana marcada pela violência e sem interesse pela ciência, tecnologia, sociedade e ambiente. Hoje, a experiência de Bruno na Escola Estadual Professor Nagib Coelho Matni, encravada no Sideral, num bairro de Belém crivado de crônicas policiais, é admirada.

"Eu acredito que no século XXI temos que usar metodologias criativas para envolver os alunos". Um robô é amálgama de diversas ciências: química, física, matemática, informática e lógica. “E a robótica, como recurso didático, tem o poder de seduzir os alunos e chamá-los para refletir sobre o futuro", diz o professor.

Eis uma razão para a palavra de gratidão a todos os professores que, como Bruno, vão além da rotina em classe.

Quase todos os dias da semana, há 28 anos, a professora Amélia Cruz encontra seus alunos do Fundamental, na Escola Estadual Santa Luzia de Marilac, no bairro da Pratinha. Palavras dela: "É o prazer da convivência que motiva os alunos a retornarem à escola”. Amélia é daquele tipo de profissional que se doa integralmente ao que faz. Outras palavras inspiradoras: "Eu amo a minha profissão. Eu me sinto um pouco mãe dos alunos, no sentido da responsabilidade que tenho. Ser professora é uma tarefa bem difícil, mas prazerosa”. Ela acrescenta algo corroborando com Bruno: “O professor precisa de novos conhecimentos, sempre. Precisa ser criativo, inovador. A internet e as novas tecnologias trazem novos desafios pedagógicos”.

Amélia, aqui e na escola Marilac, é ícone a ser festejado e reconhecido com gratidão.

O carro híbrido, movido a energia solar, concebido por professores e estudantes da Escola Tecnológica Magalhães Barata, despertou a atenção na XXI Feira Pan-Amazônica do Livro e em novembro será reapresentado na Feira de Ciência & Tecnologia que o Governo do Estado promoverá. À frente da iniciativa, outro professor que vai além do cotidiano, André Leão – também engenheiro eletricista, mestrando na área de Energia Fotovoltaica. Desde que chegou à tradicional escola do bairro do Telégrafo, em Belém, há dois anos, ele oferece aos alunos experiências que ampliam o aprendizado. Ele, outros professores e estudantes organizaram o Laboratório de Eletrotécnica e lá nasceu o protótipo do carro híbrido.  

André fala, sem trocadilho, com energia: “O professor tem potencial extraordinário de fazer a diferença na vida de muitas pessoas. É multiplicador de ideias, conhecimentos e valores essenciais à formação de cidadãos”. Convicto, verbaliza sonhos: “Precisamos fazer renascer o cientista e pesquisador da infância”. E analisa: “Entendo o desinteresse dos jovens como reflexo da falta de conhecimento. Se não entendo como a Física influencia a minha vida, por que, afinal, tenho que aprender esse negócio? Quando entendemos o motivo pelo qual estamos estudando algo, isto ganha sentido e o desinteresse vai embora”.

Alguma dúvida de que isso merece também ser reconhecido?

Ah! A Seduc tem outros milhares de professores com histórias semelhantes às de Bruno. Amélia e André. Mas depois a gente conta!