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Frentes simultâneas vão acelerar reconstrução da Ponte Moju Cidade

Por Redação - Agência PA (SECOM)
14/07/2015 15h05

Uma nova atualização do cronograma dos trabalhos de reconstrução da Ponte Moju Cidade, no complexo da Alça Viária, foi definida nesta segunda-feira, 13, durante uma reunião entre representantes do governo e da empresa responsável pela obra, na sede da Secretaria Estadual de Transportes (Setran), em Belém. Diferente do que se previa - devido à complexidade encontrada para retirada da estruturas danificadas - a expectativa é positiva, e a etapa de reconstrução deve ser totalmente concluída ainda no final deste ano. Para isto, frentes simultâneas de trabalho serão montadas neste semestre.

De acordo com o titular da Setran, Kléber Menezes, um novo ritmo será empreendido à obra graças ao bom comportamento estrutural da ponte, após a retirada das duas “línguas”, no início de julho. “Isso nos permitiu que mudássemos a metodologia de trabalho. Ao invés de avançarmos sequencialmente - ou seja, somente dando um novo passo após a conclusão dos remanescentes - agora vamos caminhar num ritmo diferente, que vai ao encontro do que desejam tanto o governo como a população, que é a conclusão do trabalho da forma mais breve possível, mas priorizando também a qualidade”, explicou.

Na avaliação do secretário, com a retirada total das duas estruturas pendentes e de todos os escombros submersos, agora tem início o “momento crítico” da obra, que é a reconstrução do pilar 14, que foi a estrutura atingida pela balsa, no ano passado. “Esse é o momento mais delicado porque aquele pilar ficou totalmente destruído e os escombros, inclusive, atrapalhavam muito o avanço dos trabalhos. Com a retirada das “línguas”, além de avançarmos nisso, também demos início à cravação das novas estacas de fundação desse novo pilar”, informou Kléber Menezes.

Das oito estacas submersas que servirão de base para a nova estrutura, cinco já foram fincadas. Os trabalhos foram iniciados ainda na semana passada, logo após a retirada das duas partes de concreto que, desde o acidente, no final do ano passado, permaneciam penduradas. O processo até então tinha sido o mais complicado para a reconstrução da ponte e precisou de um equipamento específico, o A-Frame. A operação de engenharia foi inédita no Brasil. Agora, a previsão é de que toda a fundação do novo pilar seja concluída no início de agosto.

Travessia - Enquanto isso, para minimizar o tempo de espera e garantir uma travessia segura de veículos e pedestres, o governo do Estado disponibilizará uma nova embarcação específica para o traslado de pedestres, que funcionará 20h por dia. “Havia um grande número de pessoas que faziam a travessia pelas balsas sem serem os próprios passageiros dos veículos. E a Capitania dos Portos identificou que isso estava comprometendo a segurança. A nova embarcação, então, é específica para essas pessoas, mas as três balsas continuam”, garantiu Kléber Menezes.

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