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AGRICULTURA E PESCA

Com Emater, pescadores e piscicultores de Limoeiro de Ajuru têm R$ 950 mil de crédito

Recurso será aplicado para a pesca artesanal de espécies como mapará e tainha; e para o cultivo de tambaqui, tilápia e aracu em tanques em terra e suspensos

Por Governo do Pará (SECOM)
19/12/2025 09h48

Setenta pescadores e piscicultores de Limoeiro do Ajuru, no Baixo Tocantins, estão encerrando o ano de 2025 com crédito rural em mãos, por meio de projetos elaborados pelo escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater). 

Esta semana, a Caixa Econômica Federal (CEF) começou a liberar um montante de R$ 960 mil do Microcrédito Produtivo Orientado (MPO) para que 40 mulheres e 30 homens iniciem ou reestruturem seu ganha-pão. São moradores da zona periurbana no município e de mais seis comunidades: Beiradão de Baixo, BR-422, Cupijó, Rio Anajás, Rio Japiim Grande e Rio Limoeiro. 

O recurso de até R$ 15 mil para mulheres e de até R$ 12 mil para homens é para pesca artesanal de espécies como mapará e tainha nos rios Limoeiro, Pará e Tocantins e seus respectivos afluentes; e para cultivo de tambaqui, tilápia e aracu em tanques escavados e em tanques suspensos, com integração à criação de frango-caipira. A piscicultura, no caso, desponta como alternativa de renda e segurança alimentar no período de defeso. 

“Cada situação recebe acompanhamento específico e adaptado ao interesse do produtor e à realidade da propriedade - e o crédito rural chega para colocar a ideia em prática e concretizar o sonho. A piscicultura, por exemplo: alguns já trabalham em poços cavados; quem começar agora virá com tanque suspenso. Uns vão fazer de alvenaria; outros vão fazer com lona. Uns vãos fazer retangular; uns vão fazer circular”, explica o chefe do escritório local da Emater em Limoeiro do Ajuru, o técnico em agropecuária e engenheiro agrônomo Edir Antônio Queiroz. 

De acordo com Edir Queiroz, a operacionalidade do MPO é diferenciada, dado o processo desburocratizado e digital, todo via aplicativo de celular: “É uma parceria da Emater com a Caixa, a partir da CactTVS [Central de Atendimento ao Trabalhador e ao Vendedor Social]. O papel da Emater no conjunto da obra é indispensável: fazemos a seleção das famílias, fazemos as visitas técnicas, emitimos os cafs [cadastros nacionais da agricultura familiar], acompanhamos os sistemas produtivos. E o processo administrativo é rápido: em oito dias úteis, fazem a assinatura dos contratos, tudo por aplicativo, biometria, pelo celular. No prazo máximo, o dinheiro é liberado em 30 dias”, detalha.