Mangal das Garças inicia programação de Oficinas Educativas
Promover aprendizado nas férias é a missão das Oficinas Educativas do Mangal das Garças. Realizada pelo Governo do Estado por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult) e da Pará 2000, organização social que administra o parque, a programação é complementar à Colônia de Férias do Mangal e contempla 25 crianças diferentes por dia, entre os dias 21 a 24 e 28 a 31 de julho.
Durante as oficinas, crianças de 5 a 9 anos participarão de atividades construtivas voltadas para a educação ambiental, com utilização de materiais recicláveis. Também será uma oportunidade de se aproximar da fauna amazônica, pois a cada dia os grupos poderão conhecer um dos animais que habitam o Mangal, através do projeto Momento Ecozoo.
As oficinas são conduzidas pela ONG No Olhar, Organização Não Governamental que trabalha com causas ambientais. Marcos Wilson, coordenador da ONG, explica que a metodologia utilizada é a mesma da Colônia de Férias do Mangal, mas aplicada em tempo reduzido. “Elas passam quatro horas aqui e nós tentamos repassar conhecimento para essas crianças. Queremos mostrar que elas podem se divertir durante as férias, mas com responsabilidade, preservando o meio ambiente, aprendendo a cuidar da natureza e convivendo com outras pessoas. Hoje, estamos trabalhando a construção de jogos e utensílios com materiais recicláveis. Tudo o que elas construírem, elas levam pra casa”, destaca Marcos.
O primeiro dia de Oficinas contou também com Teatro de Fantoches apresentado pela Assessoria Comunitária da Cosanpa, que mostrou de forma lúdica a importância de não desperdiçar ou poluir a água.
Para Ana Clara Alves, 7 anos, o momento foi o de maior aprendizado. “Eu gostei muito do teatro de fantoches, porque a água é muito importante. Minha mãe já falou pra mim que temos que preservar porque quando ela era pequenininha não tinha muita água. Todos os tipos de animais precisam da água e a gente precisa pra beber, tomar banho, escovar os dentes, pra fazer o leite e outras comidas”, opina a menina.
