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Semas apresenta Centro de Gastronomia Social da Amazônia e exposição Aysú

Na Conferência Mundial do Clima, em Belém, a exposição sensorial Aysú amplia a experiência sobre ingredientes e saberes amazônicos

Por Jamille Leão (SEMAS)
21/11/2025 10h00
Centro de Gastronomia Social da Amazônia - Tekoà, integra o Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Clima e Sustentabilidade (Semas) apresentou, na quinta-feira (20), o Centro de Gastronomia Social da Amazônia - Tekoà, iniciativa estratégica do Projeto Realiza Pará que reforça o Plano Estadual de Bioeconomia (PlanBio) e valoriza a cultura alimentar amazônica. O Centro será executado pelo Instituto Paulo Martins (IPM) e integrará o Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia.

Durante o lançamento, a Semas destacou que o Tekoà consolida a gastronomia como instrumento de desenvolvimento sustentável, geração de renda e fortalecimento das cadeias produtivas da sociobiodiversidade. O espaço atuará como centro de educação, inovação, pesquisa e empreendedorismo, conectando produtores, chefs, pesquisadores, comunidades tradicionais e empreendedores.

Peças da exposição sensorial Aysú – Os Sentidos da Origem, que apresenta ingredientes, saberes e sabores amazônicos

Como parte da programação, também integra o espaço a exposição Aysú – Os Sentidos da Origem, que já está em cartaz há alguns dias e apresenta ingredientes, saberes e sabores amazônicos por meio de uma experiência sensorial e interativa. Após o coquetel de celebração realizado na noite do dia 20, a mostra seguirá aberta ao público até meados de dezembro, ampliando o contato dos visitantes com a diversidade alimentar da Amazônia e fortalecendo a valorização dos insumos regionais.

A secretária adjunta de Bioeconomia da Semas, Camille Bemerguy, ressaltou que o Centro é um marco na implementação das políticas públicas voltadas para a economia verde no Pará. “A criação do Centro de Gastronomia Social reafirma o compromisso da Semas em estruturar políticas duradouras de bioeconomia. Durante a COP30, mostramos ao mundo que a gastronomia não é apenas cultura, é também tecnologia, pesquisa e inclusão socioeconômica. O Tekoà será um legado permanente desse momento histórico para o Pará”, disse.

A diretora executiva do Instituto Paulo Martins, Joana Martins, destacou a relevância do Tekoà para impulsionar a sociobioeconomia alimentar e ampliar o alcance dos ingredientes amazônicos. “A gastronomia tem esse poder de ser uma vitrine para divulgar nossos ingredientes e bioativos da floresta. O Tekoà chega para conectar negócios da sociobioeconomia ao mercado e fortalecer a formação de profissionais e empreendedores, abrindo caminhos para que a produção amazônica alcance o Brasil e o mundo”, ressaltou.

Com infraestrutura voltada a aulas, laboratórios, cozinha-show, espaços sensoriais e área museológica, o Tekoà será um legado permanente da COP30, ampliando investimentos e fortalecendo cadeias produtivas.