Hospital Metropolitano promove roda de conversa sobre prevenção ao câncer de próstata
Ação do Novembro Azul reforçou a importância da avaliação periódica e do autocuidado masculino
O Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua, realizou, nos dias 17 e 18 de novembro, uma programação especial em alusão ao Novembro Azul, campanha nacional dedicada à conscientização e prevenção do câncer de próstata.
A ação contou com uma roda de conversa para colaboradores, promovida pelo setor de Recursos Humanos (RH), com o objetivo de fortalecer o conhecimento sobre a doença e incentivar hábitos de cuidado contínuo com a saúde masculina. O encontro foi conduzido pelo médico e diretor técnico do HMUE, Augusto César.
Durante a atividade, o especialista compartilhou informações essenciais sobre o câncer de próstata, abordando fatores de risco, sintomas, formas de diagnóstico, tratamentos disponíveis e estratégias de prevenção. Ele também explicou como o estilo de vida, o histórico familiar e a idade influenciam o desenvolvimento da doença, reforçando a importância da avaliação periódica.
“Aquelas pessoas que têm histórico de câncer de próstata na família possuem um risco 50% maior de desenvolver o tumor. Por isso, é fundamental manter as consultas anuais, adotar uma alimentação saudável, com frutas, vegetais e grãos integrais, e praticar atividade física regularmente”, destacou Augusto César.
O cenário nacional reforça essa preocupação. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima, em 2025, 71.730 novos casos de câncer de próstata no Brasil. Segundo a autarquia, depois do câncer não cutâneo, este tipo de câncer é o que apresenta maior frequência e impacto na população masculina.
Entre os participantes, o colaborador Yago Santos destacou a relevância da iniciativa. “Achei bastante interessante participar da roda de conversa, porque muitas informações a gente nem conhece no dia a dia. Essa ação abriu nossos olhos para a importância da prevenção e do autocuidado. Às vezes, por falta de informação ou até por vergonha, muitos homens deixam de procurar ajuda”, afirmou.
Texto: Heloísa Valente, com supervisão de Alberto Dergan
