Secult e FCP reúnem acervo em nova exposição na Galeria Theodoro Braga
Inaugurada nesta quarta-feira (22), a mostra “Visualidades Amazônicas” pode ser visitada de segunda a sexta, das 9h às 18h
Está aberta a exposição “Visualidades Amazônicas”, na Galeria Theodoro Braga. A mostra é uma parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura (Secult) e a Fundação Cultural do Pará (FCP). As duas instituições reúnem peças de seus respectivos acervos para apresentar uma reflexão acerca da produção artística na Amazônia contemporânea. A exposição foi aberta na noite desta quarta-feira (12).
A Galeria fica no Centur e pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, de forma gratuita.
Reunir obras dessas duas instituições tem entre seus objetivos, dar destaque à história de vinculação e continuidade de políticas de promoção e fomento do circuito artístico em Belém – políticas que, a propósito, foram responsáveis por boa parte da formação de seus acervos. Assim como, apresentar um quadro conexo e estimulante da arte contemporânea produzida na região nos últimos anos.
“Essa troca entre as instituições é importante porque reforça laços que já foram construídos no passado. Por algum tempo, o Museu do Estado funcionou no prédio da Fundação Cultural, e quando saiu de lá para o Palácio Laudo Sodré, ele incorporou parte do acervo da Galeria Theodoro Braga, e que posteriormente, por se tratar de acervo de arte contemporânea, foi incorporado ao acervo da Casa das Onze Janelas”, aponta uma das curadoras da exposição, Cassia da Rosa.
“Então, esse fomento cultural feito pela Galeria Theodoro Braga consolidou o que a gente pode chamar de ‘visualidades amazônicas’, conceito emprestado do escritor João Jesus Paes Loureiro, a partir desse modo de ver a Amazônia, por quem é da Amazônia”, conclui.
A mostra sugere um debate sobre o conceito de “Visualidades Amazônicas” proposto pelo autor e poeta João de Jesus Paes Loureiro. Para isso a exposição reúne duas coleções referenciais para a compreensão da arte no Pará nas últimas décadas, a coleção Theodoro Braga e o acervo de artes visuais do Sistema Integrado de Museus da Secult.
No conjunto, a exposição evidencia um forte senso de territorialidade manifestado em paisagens que articulam corpo e natureza, em referências a culturas ancestrais e nas expressões da religiosidade e do popular.
Ao todo a exibição conta com obras de Alexandre Sequeira, Dias Júnior, Diego Azevedo, Elieni Tenório, Emmanuel Nassar, Francelino Mesquita, Geraldo Ramos, Igor Oliveira, Lise Lobato, Lúcia Gomes, Marcone Moreira, Margalho Açu, Maria Itatiane, Maria José Batista, Marinaldo Santos, Melissa Barbery, Miguel Chikaoka, Mestre Nato, Otávio Henriques, Paula Sampaio, PP Condurú e Samir Dams.
Texto: Juliana Amaral, Ascom Secult
