Em Santarém, Editora da Imprensa Oficial do Estado lança edital e reedita clássicos
Publicações aprofundam olhares sobre a Amazônia e a defesa da democracia
A Imprensa Oficial do Estado do Pará (Ioepa), por meio da Editora Pública Dalcídio Jurandir, lançou, na Universidade Federal do Oeste do Pará ( Ufopa), o edital César Leite e a reedição do livro "Verde Vagomundo", do escritor alenquerense Benedicto Monteiro.
O edital César Leite é uma chamada para seleção dos capítulos que irão integrar a coletânea “César Leite: 61 anos do Golpe Militar de 1964 e a Ditadura na Amazônia Brasileira”. A obra será publicada em formato digital e impresso, com distribuição gratuita e comercialização. Assim, o Governo do Pará, através da Imprensa Oficial do Estado, reforça o compromisso com a democratização do conhecimento e a preservação da memória amazônica.
O Edital César Leite saiu, no dia 4 deste mês de novembro, e vai selecionar até 20 textos inéditos, em formato de artigo, com até dois autores por capítulo. As propostas devem abordar temas como o impacto do golpe de 1964 na região, a resistência local, e os desdobramentos sociopolíticos da ditadura na Amazônia.
Tetralogia reeditada
A Editora Dalcídio Jurandir também lançou, este mês, uma nova edição do romance "Verde Vagomundo", de Benedicto Monteiro. O livro compõe a tetralogia ("Aquele Um", "Verde Vagomundo", "O Minossauro" e "A Terceira Margem") do escritor, que será reeditada até o final do ano pela Editora Pública Dalcídio Jurandir.
A Ioepa já doou exemplares da referida obra de Benedicto para serem entregues às bibliotecas públicas do Campus Tapajós, em Santarém, e do Campus Universitário de Alenquer, da Ufopa.
“Lançar o Edital César Leite e o livro Verde Vagomundo tem uma importância enorme. Primeiro porque estamos às vésperas da realização da COP 30, na qual iremos debater muito a questão da Amazônia, e também o olhar sobre a Amazônia precisa ser cada vez mais próximo", destcaou Jorge Panzera, presidente da Imprensa Oficial do Estado do Pará.
Panzera acrescentou: "Ao mesmo tempo, estamos em tempos de defesa da democracia. César Leite foi um estudante assassinado pela ditadura militar, dentro de uma sala de aula da Universidade Federal do Pará. Benedicto Monteiro foi um autor fundamental para compreender a Amazônia e os seus povos. Então, a conjunção da realização do Edital César Leite e o lançamento do livro de Benedicto é, acima de tudo, pensar a Amazônia e defender a democracia”.
Texto da Ascom / Ioepa
