Agência Pará
pa.gov.br
Ferramenta de pesquisa
ÁREA DE GOVERNO
TAGS
REGIÕES
CONTEÚDO
PERÍODO
De
A
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
English Version

Ideflor-Bio apresenta avanços no combate às mudanças climáticas em evento do MPPA

Instituto destacou políticas e resultados estaduais que consolidam o Pará como referência em conservação da biodiversidade e gestão florestal sustentável

Por Vinícius Leal (IDEFLOR-BIO)
31/10/2025 09h40
Presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto, apresentou a palestra 'A ação do Ideflor-Bio no Combate às Mudanças Climáticas'

O Governo do Pará, por meio do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), apresentou, na quinta-feira (30), durante evento promovido pelo Ministério Público do Estado do Pará, os principais avanços no enfrentamento às mudanças climáticas e na conservação da biodiversidade, em preparação para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30). A participação do Instituto ocorreu no "Diálogo Preparatório para a COP30: Os Impactos dos Agrotóxicos na Amazônia e as Mudanças Climáticas", que ocorre até esta sexta-feira (31), no auditório Nathanael Farias Leitão, em Belém, sob coordenação do Centro Operacional Cível, Processual e do Cidadão (CAO CPC) do MPPA.

O presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto, apresentou a palestra “A ação do Ideflor-Bio no Combate às Mudanças Climáticas”, destacando as políticas públicas e projetos conduzidos pelo órgão. O público era formado por membros e servidores do MPPA, estudantes, especialistas, trabalhadores rurais e representantes da sociedade civil organizada.

Ideflor-Bio é responsável pela gestão de 29 Unidades de Conservação (UCs) no território paraense

Unidades de Conservação e Governança Ambiental – Entre as ações de destaque, o Ideflor-Bio mantém 680 mil hectares sob regime de concessão florestal, distribuídos em 11 contratos ativos. O órgão ambiental estadual coordena 275 viveiros de mudas em 93 municípios, bem como a Unidade de Restauração do Triunfo do Xingu (URTX) e conduz ações de recuperação em 10,3 mil hectares, com foco em restauração ecológica e conservação da biodiversidade em áreas degradadas.

Nilson Pinto destacou que o Pará tem, atualmente, 29 Unidades de Conservação (UCs) estaduais sob a gestão do Instituto. Elas, juntas, somam mais de 21,1 milhões de hectares de áreas protegidas. Desse total, 6,2 milhões de hectares correspondem a Unidades de Proteção Integral e 14,9 milhões de hectares a Unidades de Uso Sustentável. “Essas áreas são fundamentais para garantir o equilíbrio climático, a conservação dos recursos hídricos e a manutenção dos modos de vida tradicionais”, ressaltou.

O presidente também apresentou os avanços estruturais e institucionais alcançados pelo Ideflor-Bio, como a implantação de conselhos gestores, a elaboração de planos de gestão, a criação de novas unidades de conservação e o apoio técnico aos municípios. Ele ressaltou a aprovação do Sistema Estadual de Unidades de Conservação (Seuc), que consolida um marco jurídico e institucional para a política ambiental do Pará e falou do avanço no combate ao desmatamento. “Quem acompanha o noticiário nacional vê que, ao longo dos últimos cinco anos, o Pará vem reduzindo ano a ano suas taxas de desmatamento. Isso é fruto de ação de governo, e não de acaso”, afirmou.

O presidente observou que, mesmo diante de um território historicamente marcado por pressões sobre os recursos naturais, o Pará conseguiu reverter o cenário de desmatamento e consolidar uma nova agenda ambiental. “Por muito tempo, o Pará foi considerado o maior desmatador do Brasil. Mas, graças à ação efetiva do Governo do Pará, do Ideflor-Bio e de órgãos parceiros, conseguimos inverter essa tendência”, ressaltou.

Nilson Pinto encerrou sua participação destacando o papel de protagonismo do Pará no cenário nacional e internacional no que se refere ao combate às mudanças climáticas e à gestão florestal sustentável. “Alguns perguntam por que a COP30 será em Belém. Não é por acaso. O Pará tem mostrado, com resultados concretos, que é possível conciliar desenvolvimento econômico, conservação ambiental e justiça climática. Esse é o legado que queremos apresentar ao mundo”, concluiu.