Hospital Abelardo Santos reforça rede de saúde do Governo do Pará e atuará como retaguarda da COP30
Com 360 leitos e estrutura completa de atendimento, a unidade integra as estratégias da Sespa para acolher a população local e visitantes durante a conferência
O Hospital Regional Dr. Abelardo Santos (HRAS), em Icoaraci, Belém, será uma das unidades de retaguarda assistencial do Governo do Pará durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), em novembro. A iniciativa faz parte do plano estratégico da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) para fortalecer a rede hospitalar no período do evento. Referência no atendimento a mulheres, crianças e povos indígenas, a unidade manterá o atendimento regular à população no período, mas estará preparada para receber turistas.
A secretária adjunta de Gestão de Políticas de Saúde da Sespa, Heloísa Guimarães, reforçou a importância do hospital no suporte à rede de saúde durante a COP 30. “O Abelardo Santos tem papel estratégico por sua estrutura moderna e capacidade de atendimento. Além disso, todos os profissionais estão preparados para acolher tanto a população local quanto os visitantes durante a conferência".
A diretora-geral do HRAS, Aline Oliveira, destacou que a unidade atuará na COP30 com o mesmo padrão de excelência já reconhecido, garantindo assistência com segurança, qualidade e compromisso, reforçando o papel do hospital no cuidado à população paraense e aos visitantes do Estado.
Estrutura - Com mais de 1,7 milhão de atendimentos realizados nos últimos dois anos, o HRAS conta com 360 leitos distribuídos entre emergência, cirurgia, internação clínica, UTI e Unidades de Cuidados Intermediários (UCIn), oferecendo 11 especialidades: vascular, urologia, cirurgia torácica, ginecológica, mastologia, endoscopia, pediatria, neurocirurgia geral e de coluna, clínica geral e obstetrícia.
O hospital também se destaca no atendimento a povos indígenas. Em 2024 e 2025, atendeu mais de 661 indígenas das etnias Tembé, Assurini, Amanayé e Munduruku. Foi pioneiro na Amazônia ao aderir ao Incentivo para a Atenção Especializada aos Povos Indígenas (IAE-PI), do Ministério da Saúde.
Heloísa Guimarães acrescentou que esse é um dos diferenciais da unidade. "O hospital está preparado para atender também os povos tradicionais. Nos quartos do bloco indígena, por exemplo, as redes foram adaptadas, respeitando formas culturais e garantindo atendimento humanizado a todas as etnias".
Segurança - No início deste ano, o HRAS conquistou, pela primeira vez, a certificação Acreditado – ONA 1, uma das mais importantes do Brasil. O selo atesta a qualidade dos serviços prestados na área da saúde e confirma que a unidade cumpre os critérios fundamentais de segurança, assegurando processos que reduzem riscos e previnem danos a pacientes, acompanhantes e profissionais.
Esse reconhecimento é acompanhado pela taxa de satisfação da unidade, que está acima de 90% entre os usuários, atingindo média de 93% anual. O tratamento humanizado, a alta médica segura e a qualidade da estrutura, tanto predial quanto dos equipamentos, são os pontos destacados pelos usuários em pesquisas conduzidas pelo Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU).
