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Gás do Pará investe na transição energética a partir de Vila do Conde

Estratégico, Porto de Vila do Conde completa 40 anos e, com terminal da GdP, avança na produtividade para indústrias e geração de energia

Por Edson Carvalho (GÁS PARÁ)
24/10/2025 15h35

Base das operações da Companhia de Gás do Pará (GdP) e fundamental para o desenvolvimento de grandes projetos agropecuários, industriais e de mineração no Estado, o Porto de Vila do Conde (PVC) completa 40 anos nesta sexta-feira, 24 de outubro. Referência na Amazônia, o PVC lidera a movimentação portuária na Região Norte em 2025, de acordo com dados do Governo Federal.

Desde 2023, o Porto de Vila do Conde ganhou protagonismo na transição energética paraense, com as atividades do terminal da Companhia Gás do Pará e de duas usinas termoelétricas abastecidas pelo gás natural da GdP. As UTEs, sob administração da Celba – Centrais Elétricas de Barcarena – são: a UTE Novo Tempo, com capacidade de geração 624 MW, em fases de testes e com início das operações até o final de 2025; e a UTE Portocem, quase três vezes maior do que a co-irmã, que vai ser uma das maiores usinas termoelétricas do Brasil, tendo capacidade de geração de 1,6 GW e funcionamento previsto para agosto de 2026.

“Juntas, as duas termoelétricas vão gerar 2,2 GW, garantindo energia e segurança pra todo o Sistema Integrado Nacional, usando o gás natural da GdP como matéria-prima, em mais uma etapa fundamental da transição energética do Estado”, destaca Flexa Ribeiro, diretor-presidente da Companhia de Gás do Pará. “É a partir de Vila do Conde que o nosso gás natural pode ser levado para outros municípios, seguindo a determinação do governador Helder e da Vice Hana de 'Gás Por Todo o Pará'”, completa.

“O gás natural que chega ao Pará por meio de Vila do Conde vai transformar nossas indústrias, o transporte e ajudar na transição energética do país. Isso significa desenvolvimento sustentável, com impacto direto na economia e no meio ambiente”, afirma Renan Maia, gerente de Relações Comerciais e Gestão de Contratos da CDP.

Cerca de R$ 6 bilhões foram investidos nas construções das duas termoelétricas, colocando o PVC como peça-chave para o futuro do setor energético do país, ao gerar e abastecer o SIN. Para Maia, a introdução do gás natural deve impactar positivamente a indústria local, o setor de transportes e contribuir para a redução das emissões de carbono, com a substituição de fontes mais poluentes por alternativas mais limpas.

Vila do Conde é um terminal multipropósito. Além de contêineres e carga geral, movimenta ainda granel líquido, como combustíveis, granel sólido, como minério ferro, cobre, bauxita e caulim, cargas de projetos e o gás natural, garantindo ao porto a posição de único terminal público com essa estrutura na Região Norte.

“A Companhia Docas do Pará tem atuado de forma estratégica para potencializar esse ativo, com novos investimentos em infraestrutura, tecnologia e modernização. Essas ações reforçam o papel do porto como vetor logístico fundamental para o escoamento da produção e para o desenvolvimento econômico da Amazônia”, destaca Jardel Silva, diretor-presidente da CDP.

“Queremos parabenizar pelos 40 anos em que o Porto de Vila do Conde vem contribuindo para o desenvolvimento da indústria e da logística de nosso Estado. Parabéns à diretoria da CDP e a todos os seus colaboradores pela dedicação, buscando sempre maior eficiência ao maior porto do norte do Brasil”, conclui Flexa Ribeiro, presidente da Companhia Gás do Pará.