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Complexo Hospitalar Regional de Tucuruí debate valorização da vida com estudantes

Alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Maria Sylvia dos Santos participaram de palestra e dinâmicas sobre saúde mental realizadas por uma psicóloga

Por Governo do Pará (SECOM)
18/09/2025 18h37

Como parte da programação mensal da campanha Setembro Amarelo, profissionais do Complexo Hospitalar Regional de Tucuruí, no sudeste paraense, realizaram uma ação externa de valorização da vida e prevenção ao suicídio na tarde desta quinta-feira (18). O evento foi direcionado aos alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Maria Sylvia dos Santos, situada na Rua Itaipu, Vila Permanente, área urbana de Tucuruí.

O evento incluiu palestra sobre "Neurociência, Psicologia Positiva, Benefícios da Gratidão como Ferramenta e Subsídio para a Saúde Mental", ministrada por um grupo de profissionais de diversas áreas da unidade hospitalar em colaboração com a Secretaria Municipal de Educação de Tucuruí, por meio do Serviço de Orientação e Acompanhamento à Família (Soafe) da Escola Maria Sylvia.

Estudantes do 8º e 9º ano participaram da palestra e das dinâmicas realizadas pela psicóloga Thauana Christine da Silva Costa, pela enfermeira do Trabalho Raissa Cristina e pelas assistentes administrativas Rhadigen Pereira (do Núcleo de Educação Permanente - NEP) e Andressa Joane (Setor de Humanização).

Orientações - Durante o evento, os alunos esclareceram dúvidas, identificaram possíveis causas do suicídio e receberam orientações sobre onde encontrar apoio.

A psicóloga Thauana Costa destacou que, “quando lidamos com algum problema e escolhemos mantê-lo em segredo, essa decisão pode nos causar sofrimento e, eventualmente, levar ao adoecimento. Assim, a melhor alternativa é procurar ajuda, sendo o diálogo o meio mais eficiente".

Ela acrescentou que, "em várias situações, o suicídio pode ser evitado, principalmente porque os transtornos emocionais constituem uma das principais razões. Portanto, é essencial procurar ajuda e observar alterações no comportamento de pessoas próximas, indícios de depressão, e direcioná-las a um serviço especializado de psicologia ou psiquiatria, sempre oferecendo apoio sem julgamentos a quem está enfrentando dificuldades".

Sandra Albuquerque Costa, estudante da Escola Maria Sylvia, fez questionamentos e, durante a dinâmica com os colegas, ressaltou a importância de buscar informações sobre o assunto para aprender a não considerá-lo um tabu. Segundo a aluna, assim é possível auxiliar aqueles que necessitam a encontrar a melhor estratégia para lidar com essa questão tão grave. "Em vez de adotar uma abordagem puramente teórica, é essencial tratar essa questão como um problema social e de saúde pública, afetado por várias condições de vida que impactam muitas pessoas, como relações familiares, de saúde e de trabalho", enfatizou Sandra Costa.

A professora Maria do Céu Luz de Oliveira, diretora da Escola, agradeceu a presença dos profissionais do HRT. "É essencial sair do ambiente de trabalho e ultrapassar os limites do Hospital, pois nossos alunos precisam ter acesso a essas informações e esclarecer suas dúvidas, tendo em vista que o suicídio é uma das principais causas de morte entre jovens no Brasil", disse a gestora.

Cenário e ajuda - De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio ocupa a 15ª posição entre as causas de morte no mundo, correspondendo a 1,4% de todos os óbitos, e sendo a segunda principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos. No Brasil, o suicídio ocupa a quarta posição nessa faixa etária, com cerca de 11 mil casos todos os anos.

Em casos de assistência de urgência ou emergência, é preciso procurar o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) local, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou o Hospital Regional de Tucuruí. Também é possível contatar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) pelo telefone 192, o Corpo de Bombeiros Militar pelo número 193 ou o Centro de Valorização da Vida (CVV) pelo 188.

Texto: Wellington Hugles – Ascom/HRT