Com assistência técnica da Emater, assentados de Mãe-do-Rio vão começar plantio de malva
Iniciativa contempla comunidades São Paulo e Godêncio, no assentamento federal Itabocal, com lucro individual estimado de R$ 10 mil pela colheita
Com o incentivo do escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) em Mãe-do-Rio, no Rio Capim, 15 famílias de assentados da reforma agrária devem iniciar o plantio comercial de malva ainda este ano, sob contratos de fornecimento de insumos e garantia de compra pela Companhia Têxtil de Castanhal (CTC).
Um termo de cooperação técnica entre Emater e CTC respalda que cada um dos agricultores interessados trabalhe um hectare dentro das comunidades São Paulo e Godêncio, no assentamento federal Itabocal, com lucro individual estimado de R$ 10 mil pela colheita de sementes.
Moradores da comunidade Santa Maria, no km 22 da rodovia BR-010, também estão sendo mobilizados para a atividade.
Na próxima sexta-feira (19), uma comitiva com quatro agricultores de Mãe-do-Rio participará de um intercâmbio promovido pela Emater para visita a áreas de cultivo na vizinha Aurora do Pará.
Campanha
A parceria institucional entre setor público e iniciativa privada para promover a cadeia produtiva da fibra, é também a oportunidade de novos negócios para a agricultura familiar. Os termos foram detalhadas em palestra na I Feira Agropecuária de Mãe do Rio (Fenagro- MR), em 12 de setembro passado.
“A Emater na Fenagro é um momento muito simbólico, porque destacamos a questão da malva e servimos de catalisadores para o acesso dos agricultores familiares às políticas públicas que lhes são de direito. Foi uma vitrine e um pontapé de divulgação”, anunciou o chefe do escritório local da Emater em Mãe-do-Rio, Jorge Luiz Medeiros, técnico em agropecuária.
Texto de Aline Miranda