Ideflor-Bio e Polícia Militar fortalecem parceria para proteção das unidades de conservação do Pará
Durante o encontro, foram alinhadas estratégias para intensificar operações de fiscalização, monitoramento e educação ambiental nas áreas protegidas

Ampliar e fortalecer as ações conjuntas dentro das unidades de conservação estaduais, foi um dos objetivos da reunião entre dirigentes do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio) e da Polícia Militar do Pará, por meio do Comando de Polícia Ambiental (CPA). O encontro, na quinta-feira (11), em Belém, também abordou as tratativas para a celebração de um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para reforçar a proteção ambiental e o combate a crimes contra a natureza.
Na ocasião estiveram presentes o presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto; o gerente da Região Administrativa do Xingu do Ideflor-Bio, Marco Aurélio Oliveira; o comandante do CPA, coronel Orlandino; e do subcomandante, tenente-coronel Miranda. As instituições alinharam estratégias para intensificar operações de fiscalização, monitoramento e educação ambiental nas áreas protegidas.
O CPA, por meio dos seus Batalhões de Polícia Ambiental (BPA), já atua em diversas unidades de conservação estaduais, como a Área de Proteção Ambiental (APA) Araguaia e o Parque Estadual da Serra dos Martírios/Andorinhas, em São Geraldo do Araguaia; no Refúgio de Vida Silvestre (Revis) Tabuleiro do Embaubal, em Senador José Porfírio; e na Floresta Estadual (Flota) Trombetas, além de outras áreas estratégicas no território paraense.
Consolidação - De acordo com o presidente do Ideflor-Bio, a formalização do acordo será um marco na consolidação da política estadual de conservação. “A parceria com a Polícia Militar, por meio do CPA, reforça o nosso compromisso de proteger o patrimônio natural do Pará. Somando forças, teremos mais eficiência nas ações de fiscalização e mais segurança para nossas unidades de conservação”, destacou Nilson Pinto.
A expectativa é que as operações conjuntas se tornem mais frequentes e abrangentes, alcançando regiões de difícil acesso e garantindo maior presença do Estado nos territórios. O acordo também prevê a possibilidade de ações educativas, de orientação às comunidades locais, fortalecendo a cultura de respeito ao meio ambiente.
Para o gerente da Região Administrativa do Xingu, a medida trará avanços significativos na gestão das áreas protegidas. “A assinatura do ACT entre as instituições vai contribuir no avanço das ações de orientação, monitoramento e fiscalização dentro das unidades. Esse é um passo fundamental para garantir resultados concretos na preservação ambiental”, afirmou Marco Aurélio Oliveira.