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Hospital Regional de Castanhal adota bombas elastoméricas para tratamento oncológico domiciliar

A iniciativa representa um avanço no cuidado oncológico, ao oferecer mais conforto e qualidade de vida para quem enfrenta o tratamento

Por Governo do Pará (SECOM)
11/09/2025 16h43
O dispositivo portátil e descartável permite a administração contínua e controlada dos quimioterápicos

Desde o início de agosto, cinco pacientes do Hospital Regional Público de Castanhal (HRPC) passaram a receber quimioterapia por meio de bombas elastoméricas, um dispositivo portátil e descartável que permite a administração contínua e controlada dos quimioterápicos. A iniciativa representa um avanço no cuidado oncológico, ao oferecer mais conforto e qualidade de vida para quem enfrenta o tratamento.

A bomba funciona por pressão de um balão de silicone e não possui partes eletrônicas, o que garante segurança e praticidade. Após o preparo dos quimioterápicos na cabine específica do hospital pelo farmacêutico especialista, o paciente leva o equipamento para casa, onde permanece com ele por cerca de 46 horas. Nesse período, pode manter a rotina familiar, desde que siga orientações fornecidas pela enfermagem, tais como evitar molhar a bomba durante o banho e não se expor a fontes de calor, como fogão ou sol intenso.

O perfil de pacientes para receber o tratamento com a bomba é criteriosamente avaliado pela equipe assistencial (oncologista, enfermeiro e assistente social). O paciente deve morar próximo ao hospital, ter nível de instrução suficiente para compreender os cuidados necessários e estar em uso de um protocolo quimioterápico compatível com o dispositivo (quimioterapias de longa duração que possam ser realizadas em domicílio).

Segundo a farmacêutica Wainna Barroso, o impacto é significativo. “O equipamento melhora a vida do paciente, que pode realizar a quimioterapia em casa, sem necessidade de internação. Isso reduz o risco de infecção hospitalar e proporciona mais comodidade, já que ele permanece no convívio familiar”, destaca.

Para o paciente Raimundo Vital, acompanhado do neto Antônio Silva, a mudança representa um alívio

Para muitos, a mudança representa um alívio. É o caso de Raimundo Vital, 77 anos, que já havia feito quatro sessões de quimioterapia no hospital e agora utiliza a bomba elastomérica. “É melhor fazer o tratamento em casa, de forma confortável, assistindo televisão com meus netos”, conta.

Com a novidade, o HRPC reforça seu compromisso com um tratamento humanizado, que une tecnologia acessível, cuidado profissional e respeito à dignidade do paciente.

Texto: Patrícia Baía (Ascom HRPC)