Acolhida no Parque Estadual Utinga marca início do Programa de Voluntariado do Ideflor-Bio
Com foco em educação ambiental e uso público, os voluntários atuarão diretamente no atendimento a visitantes, sobretudo estudantes da rede pública, desenvolvendo atividades de sensibilização sobre a importância da biodiversidade amazônica

O Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio) promoveu, nesta segunda-feira (1º), a acolhida aos primeiros participantes do Programa de Voluntariado do Parque Estadual do Utinga Camillo Vianna, em Belém. O encontro ocorreu no auditório do Centro de Acolhimento do Parque e reuniu o presidente do órgão, Nilson Pinto, e o gerente da Região Administrativa de Belém, Júlio Meyer, equipe técnica, além dos voluntários selecionados para integrar a iniciativa.
Durante a programação, o presidente do Ideflor-Bio destacou a relevância do engajamento da sociedade no fortalecimento da gestão das unidades de conservação e agradeceu aos voluntários pela disposição em colaborar com o Parque. Ele também ressaltou que a iniciativa representa uma oportunidade de aprendizado e vivência prática para os participantes, alinhando conhecimento acadêmico e compromisso socioambiental.
“Este programa nasce para criar pontes entre a gestão pública e a sociedade civil, oferecendo aos voluntários a chance de aprender, colaborar e transformar. O Parque Estadual do Utinga é apenas o início. Em breve, expandiremos a experiência para outras unidades de conservação paraenses”, afirmou Nilson Pinto.

Sophia Borges foi uma das voluntárias selecionadas para integrar o programa. Para ela, participar desta atividade representa uma oportunidade única de unir conhecimento acadêmico e prática socioambiental, contribuindo diretamente para a conservação de um dos principais patrimônios naturais da Região Metropolitana de Belém.
“Ser voluntária no Parque Estadual do Utinga é mais do que uma experiência; é um compromisso com a natureza e com as futuras gerações. A educação ambiental é uma ferramenta poderosa para despertar nas pessoas o cuidado e o respeito pela biodiversidade amazônica, e estou muito feliz em poder contribuir para que essa mensagem chegue a cada visitante, principalmente aos estudantes, que são os protagonistas da transformação que queremos ver no mundo”, enfatizou.
Atuação - Com foco em educação ambiental e uso público, os voluntários atuarão diretamente no atendimento a visitantes, sobretudo estudantes da rede pública, desenvolvendo atividades de sensibilização sobre a importância da biodiversidade amazônica. A ação prevê a integração entre diferentes áreas de formação, como biologia, pedagogia, turismo e ciências naturais, promovendo diálogos e práticas educativas voltadas à conservação ambiental.
O gerente da Região Administrativa de Belém do Ideflor-Bio, Júlio Meyer, reforçou que a experiência será enriquecedora tanto para os participantes quanto para a gestão do parque. Além disso, recentemente a unidade de conservação foi considerada uma das mais procuradas e visitadas no Brasil e que, também, desempenha um papel essencial para a regulação climática e o abastecimento de água da Região Metropolitana de Belém.
“Com a implementação do Programa de Voluntariado, o Ideflor-Bio reforça seu compromisso com a educação ambiental e amplia a participação da sociedade na preservação desse patrimônio natural. Cada voluntário será um multiplicador do cuidado com o meio ambiente, ajudando a levar a mensagem de preservação a milhares de pessoas que visitam o Utinga todos os anos”, ressaltou.
Período - Esta primeira etapa do programa ocorrerá de setembro de 2025 a setembro de 2026. A jornada será organizada de acordo com a disponibilidade dos voluntários, podendo ocorrer nos turnos da manhã ou da tarde, de segunda a sexta-feira. Ao final, todos receberão certificado de participação emitido pelo Ideflor-Bio, reconhecendo oficialmente a experiência.
Entre os pré-requisitos para ingresso no programa estão conhecimentos básicos sobre ecossistemas, biodiversidade, sustentabilidade, impactos e legislação ambiental. Os interessados foram avaliados a partir de análise curricular, considerando formação acadêmica, experiências anteriores e participação em cursos ou projetos ligados à temática ambiental.