Fundação Hemopa realiza capacitação em coagulopatias hereditárias e doença falciforme
Atividade reúne profissionais de saúde para ampliar o atendimento a pacientes com distúrbios hematológicos na região oeste do Pará
A Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa) realiza capacitação em Coagulopatias Hereditárias e Doença Falciforme, no auditório da Universidade do Estado do Pará (Uepa), em Santarém. O evento, que começou nesta quinta-feira (21), prossegue até sexta (22), de forma presencial, com inscrição gratuita, e integra as ações de educação permanente em saúde da Fundação Hemopa. O objetivo é fortalecer a rede de atendimento e garantir mais qualidade de vida às pessoas com doenças hematológicas no Pará.

A programação foi iniciada com debates sobre coagulopatias, incluindo diagnóstico laboratorial, papel da enfermagem na adesão ao tratamento, atenção integral do assistente social e acompanhamento psicológico de pessoas com hemofilia. Na sexta-feira (22), os participantes aprofundarão as discussões sobre hemoglobinopatias, enfatizando a doença falciforme, da triagem neonatal até o transplante de medula óssea, além de cuidados de enfermagem, acesso a medicamentos e aspectos psicológicos e sociais que impactam na qualidade de vida dos pacientes.

Participam da programação os profissionais Cristina Santos (assistente social), Charles Soares (farmacêutico), Iêda Pinto (médica hematologista), Liene Nunes (psicóloga), Marilda Martins (enfermeira), Robson Paixão (farmacêutico), Rosilene Freitas (enfermeira) e Saide Trindade (médica hematologista).
O público-alvo da capacitação inclui médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, fisioterapeutas, farmacêuticos, odontólogos, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde.

Descentralização - A médica hematologista e coordenadora de Atendimento Ambulatorial da Fundação Hemopa, Saide Maria Sarmento Trindade, ressaltou que a iniciativa é fundamental para descentralizar o atendimento a pessoas com distúrbios de coagulação e hemoglobinopatias, como a doença falciforme.
“Estamos avançando para que os hemocentros regionais também possam acompanhar esses pacientes dentro dos protocolos atuais, desde o diagnóstico precoce até o transplante de medula óssea, que pode significar a cura. Esta formação é fundamental para treinar as equipes multiprofissionais no tratamento adequado das coagulopatias e na condução de procedimentos como a transfusão crônica”, informou.