Estande da Arcon é destaque no Congresso Brasileiro de Regulação
De longe, a decoração chama a atenção. Barcos de miriti, bandeiras, vasos de cerâmica marajoara e até uma imagem de Nossa Senhora de Nazaré suavemente adornada por um manto do estilista paraense Carlos Amílcar. Curiosas, as pessoas se aproximam. E não são poucas. Desde o começo do IX Congresso Brasileiro de Regulação, em Brasília, o estande da Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Pará (Arcon) é o que mais tem recebido visitantes. Os números da organização ainda são extraoficiais, mas já falam em torno de 200 visitas por dia. Para estabelecer uma comparação, alguns estandes vizinhos recebem dez visitantes diários.
Rosana Barbosa, Marilene Barroso e Carla Costa, servidoras da Arcon, são as responsáveis pelo atendimento e não param de colecionar elogios. As pessoas estão encantadas, diz Rosana. Segundo ela, por volta de oito e meia da manhã, mal as portas do centro de convenções abrem, já tem gente no estande. Marilene disse que perdeu as contas de quantas perguntas responde sobre o Pará.
“Querem saber tudo, desde o Ver-o-Peso até o Marajó, Alter-do-Chão, Círio... Virei guia turístico”, diz ela, sorrindo. Uma das atrações, segundo Carla, é a cachaça de jambu, servida em doses mínimas aos participantes do congresso. “Uma palestrante veio aqui e disse que estava muito nervosa”, conta Carla. “Pediu um copinho, bebeu e foi para o auditório. Depois, voltou me agradecendo, dizendo que o nervosismo passou na hora e ela terminou a palestra aplaudidíssima”. Carla diz que outros voltam várias vezes atrás da cachaça. “A gente regula, né? Não pode sair bebendo assim”, brinca.
Além da cachaça, os visitantes provaram (e aprovaram) os doces de chocolate com cupuaçu e castanha e as rosquinhas de castanha-do-Pará. “Querem comprar, fazer encomendas, mas é tudo doação, para degustar”, explica Marilene. Ildisnéia Velasco e Thaís Olegário, funcionárias da Agência de Regulação e Serviços de Cuiabá (Arsec), no Mato Grosso, foram umas das visitantes do estande nessa quarta-feira, 19." Não conhecemos o Pará, mas fomos atraídas primeiro pela decoração bonita. Depois começamos a provar as comidas, a cachaça, ler os folhetos e agora já queremos conhecer tudo", contou Ildisnéia. Já Thaís diz que nas próximas férias quer visitar Belém, “principalmente o Ver-o-Peso, de onde sempre ouço falar”.
Investidores dos setores elétricos e de transportes, participantes do encontro, também têm visitado o estande. O diretor de Controle Financeiro e Tarifário da Arcon, José Croelhas, diz que já conversou com vários. “Eles vêm atraídos pelo estande e aí conhecem um pouco mais sobre nosso potencial energético, a trafegabilidade dos nossos rios... São novos negócios e investimentos pro estado que podem surgir daí”, afirma.
O diretor-geral da Arcon, Andrei Castro, comemora o sucesso do estande, dizendo que tudo foi muito bem pensado e planejado para que o Pará tivesse a maior visibilidade possível no congresso. “Nossa marca está em todo o encontro, desde os banners principais, gigantescos, no pórtico de entrada, até o menor folder”, descreve Andrei. “O Pará invadiu o congresso positivamente e vai colher bons frutos com isso”, afirma o diretor.
