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Produtor de Irituia obtém registro artesanal com apoio da Emater

Por Redação - Agência PA (SECOM)
20/08/2015 12h31

A partir de agora, o “Laticínio Ever” (abreviação de Everaldo), sediado no município de Irituia, conta com produtos reconhecidos com o 1º Registro de Produção Artesanal, emitido pela Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), destinado a produtores assistidos pela Emater que promovem a diversificação de lácteos. O certificado foi entregue nesta quarta-feira, 19, pelo supervisor do escritório regional da Emater em São Miguel do Guamá, engenheiro agrônomo Henrique José Ferro Cristo, no Rancho Camponesa, localizado na comunidade Hebron.

“Esse é um dia histórico e celebra um trabalho que vem sendo desenvolvido há seis anos e que envolveu uma equipe multiprofissional comprometida com a agricultura familiar”, destacou o proprietário do laticínio, José Everaldo Alves. O Registro de Produção é emitido com base na Lei nº 7.565/2011, que dispõe sobre as normas para licenciamento de estabelecimentos processadores, registro e comercialização de produtos artesanais comestíveis, de origem animal e vegetal, garantindo atestado de qualidade e possibilidade de ampliação da circulação dos produtos no mercado.

O laticínio, que fabrica queijos coalho e mussarela, iogurte e coalhada, ocupa uma área de seis hectares do Rancho Camponesa e conta com um plantel de 60 vacas leiteiras, que produzem cerca de 700 litros/dia. Com essa matéria-prima são fabricados 100 quilos de queijo, 200 iogurtes e 100 coalhadas. Mas a capacidade do empreendimento é bem maior: 500 litros de iogurte e coalhada por dia. Toda a produção é distribuída em supermercados e pizzarias de São Miguel do Guamá e Bragança. O Laticínio Ever gera renda direta para 11 pessoas, incluindo o proprietário, e mais uma dezena de fornecedores do município. O leite trazido pelos fornecedores recebe o mesmo controle de qualidade, com testes de acidez e salinização, entre outros.

Assistido pela Emater há seis anos, Everaldo Alves relembra como tudo começou: “Assim que comecei a criação surgiu a preocupação com a alimentação das vacas no verão amazônico. Assisti a uma reportagem que falava sobre a tecnologia do 'balde cheio' e quis saber maiso assunto. Foi quando decidi procurar a Emater em Bragança e passei a receber assistência técnica. Foi todo um processo que começou na identificação de potencialidades, passando pela triagem e manejo de rebanho, trato sanitário, processamento de ordenha, levantamento para verticalização, capacitação em manipulação de alimentos, até chegar à transição entre as fases de manipulação da matéria-prima básica aos produtos processados, que culminou com esse registro", comemorou.