EGPA funcionará em novo espaço e ampliará turnos para contemplar novos cursos
A Escola de Governança Pública do Estado do Pará (EGPA) inicia o processo de transição da estrutura hoje instalada no prédio da Avenida Almirante Barroso para o Centro Integrado de Governo (CIG), que deverá durar até o mês de outubro. A partir da terceira semana de setembro a EGPA fará uma parada programada dos cursos para finalizar a instalação do mobiliário na nova sede. As atividades deverão ser retomadas em novembro. Atualmente, a Escola de Governança mantém 24 cursos de qualificação voltados ao servidor público abertos, com uma média de seis deles ministrados por semana, nos turnos da manhã e tarde. Com a mudança, a expectativa é ampliar o horário de atividades, oferecendo cursos também no período da noite.
Cleide Martins, 57 anos, servidora do Estado há mais de 30, participa do curso de Elaboração de Projetos na EGPA e defende que o conhecimento é uma necessidade prioritária nos órgãos públicos. "Acho muito boa essa política de capacitação de cursos da EGPA, até porque antes da implantação da escola nós não tínhamos acesso tão fácil à atualização profissional. Este curso que estou fazendo agora, por exemplo, é essencial para muitos órgãos públicos porque garante que eles tenham equipes especializadas na captação de recursos”, reforça a servidora.
Além dos cursos de capacitação, a EGPA também gerencia cursos de pós-graduação, por meio do IES (Instituto de Ensino Superior) e do ISEG (Instituto de Formação Profissional e Superior da EGPA). No próximo dia 27, às 9h, no Hangar, o governador Simão Jatene ministrará a Aula Magna que marca o início do primeiro Curso de Pós-graduação totalmente coordenado pela EGPA. A turma é composta por 60 alunos.
No interior, a Escola de Governança também garante a formação de servidores nos municípios de Abaetetuba e Acará, onde são ofertados 10 cursos para 20 turmas. A previsão é de que sejam certificados 750 servidores até o final desta semana, sendo 420 em Abaetetuba e 330 em Acará.
Para o diretor geral da EGPA, Ruy Martini, a mudança para o prédio do CIG é vista com otimismo, principalmente pela possibilidade de ampliação dos turnos e da estrutura física. “Acreditamos que até outubro teremos finalizado o processo de transferência da escola. É importante ressaltar que a EGPA só tem a ganhar com esta mudança. No prédio do CIG todas as instalações e espaços acadêmicos serão preservados. Tudo aquilo que o nosso conselho de educação estadual exige nos cursos autorizados está garantido e o projeto arquitetônico já está concluído. Além disso, ganharemos um turno a mais para os nossos cursos”, destaca.
Com a mudança, o Exército Brasileiro assume a administração e conservação do prédio histórico localizado na avenida Almirante Barroso, que passará a abrigar o Colégio Militar de Belém (CMBel). O protocolo de intenções que formalizou a instalação da nova instituição, foi assinado no último dia 17, pelo governador Simão Jatene e pelo Comandante Militar do Norte, General Oswaldo Ferreira. O projeto de instalação do CMBel, que será inaugurado oficialmente no dia 12 de janeiro de 2016, teve a articulação do senador Flexa Ribeiro. “Esse é o resultado de um trabalho que vem sendo alinhavado há muitos anos, e em todo esse tempo nunca faltou o apoio do Exército e nem do governo do Estado. Acho que este é um grande presente para Belém na festa pelos seus 400 anos”, reforça o senador.
Na fila para garantir a inscrição da filha no colégio militar, Cleide Souza, 43, mãe de Taiana, 10, fala do sonho em garantir uma educação de qualidade para a menina. “Esse era um sonho que eu tinha para a minha filha, mas não havia surgido essa oportunidade antes. Tentei várias vezes conseguir uma matricula na escola Tenente Rego Barros, sem sucesso. Escolhi o Colégio Militar por causa da mensalidade acessível e por ser uma instituição de qualidade”, comentou Cleide.